Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

MENSAGEM DO PAPA PARA O DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

Na mensagem para o Dia Mundial da Alimentação, 16 de Outubro, o Papa Francisco exorta a modificar os estilos de vida marcados por consumismo e desperdício.

Para além da escravidão do lucro a qualquer preço, é intolerável o «escândalo» da fome num mundo onde um terço da produção alimentar «está indisponível devido às perdas e aos desperdícios cada vez maiores».



O Dia Mundial da Alimentação coloca-nos perante um dos mais sérios desafios para a humanidade: a trágica condição na quais ainda vivem milhões de pessoas famintas e subnutridas, incluindo muitas crianças. Assume uma maior gravidade num tempo como o nosso, marcado por um progresso sem precedentes em vários campos da ciência e por uma crescente possibilidade de comunicação.
Inicia assim o Santo Padre a mensagem enviada ao Director Geral da FAO, José Graziano da Silva, por ocasião do Dia Mundial da Alimentação.

E prossegue:
Ninguém seja forçado a deixar sua terra e seu ambiente cultural por falta de meios essenciais de subsistência!
[...]
Algo precisa mudar em nós mesmos, nas nossas mentes, na nossa sociedade.
O que podemos fazer? Acho que um passo importante é quebrar, com decisão, as barreiras do individualismo, do fechar-se em si mesmo, da escravidão do lucro a todo custo e isso não só na dinâmica das relações humanas, mas também na dinâmica económica e financeira global.

Sobre o desperdício de alimentos – destino de quase um terço da produção alimentar mundial, afirmou:
Mas o desperdício de alimentos é um dos frutos da "cultura do descartável" que muitas vezes leva a sacrificar homens e mulheres aos ídolos do lucro e do consumo; um triste sinal da "globalização da indiferença ", que nos torna lentamente a "acostumar-nos" com o sofrimento dos outros, como que fosse normal.

E, no que de refere ao papel da família:
Desta (da família), que é a primeira comunidade educativa, aprende-se a ter cuidado com o outro, com o bem do outro, a amar a harmonia da criação e a desfrutar e compartilhar os seus frutos, favorecendo um consumo racional, equilibrado e sustentável.
Apoiar e proteger a família para que eduque para a solidariedade e o respeito, é um passo decisivo para caminhar rumo a uma sociedade mais justa e humana.

Fontes: Santa Sé e L'Osservatore Romano

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