Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 30 de novembro de 2013

Boletim Paroquial nº 77

Semana de 1 a 8 de Dezembro de 2013
I Domingo do Advento - ANO A

SEMPRE VIGILANTE

 
A liturgia deste domingo apresenta um apelo veemente à vigilância.
O cristão não deve instalar-se no comodismo, na passividade, no desleixo, na rotina; mas deve caminhar, sempre atento e sempre vigilante, preparado para acolher o Senhor que vem e para responder aos seus desafios.
A primeira leitura convida os homens – todos os homens, de todas as raças e nações – a dirigirem-se à montanha onde reside o Senhor… É do encontro com o Senhor e com a sua Palavra que resultará um mundo de concórdia, de harmonia, de paz sem fim.
A segunda leitura recomenda aos crentes que despertem da letargia que os mantém presos ao mundo das trevas (o mundo do egoísmo, da injustiça, da mentira, do pecado), que se vistam da luz (a vida de Deus, que Cristo ofereceu a todos) e que caminhem, com alegria e esperança, ao encontro de Jesus, ao encontro da salvação.
O Evangelho apela à vigilância.
O crente ideal não vive mergulhado nos prazeres que alienam, nem se deixa sufocar pelo trabalho excessivo, nem adormece numa passividade que lhe rouba as oportunidades; o crente ideal está, em cada minuto que passa, atento e vigilante, acolhendo o Senhor que vem, respondendo aos seus desafios, cumprindo o seu papel, empenhando-se na construção do “Reino”.

Vaticano: O PAPA FRANCISCO DIZ QUE RESPEITO PELAS CONVICÇÕES DO OUTRO SUPERA «FRATERNIDADE DE LABORATÓRIO»
Papa apela a diálogo inter-religioso para evitar «tragédia» dos pensamentos únicos


Cidade do Vaticano, 28 Nov 2013 (Ecclesia) – O Papa apelou hoje no Vaticano ao diálogo entre as religiões para superar o “medo” recíproco e evitar em conjunto a “tragédia dos pensamentos únicos” na humanidade que limita a identidade dos crentes.

Está espalhado o pensamento segundo o qual a convivência apenas seria possível escondendo a própria pertença religiosa, encontrando-se numa espécie de espaço neutro, sem referências à transcendência”, disse Francisco, numa audiência aos participantes na assembleia plenária do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso (Santa Sé).

Segundo o Papa, face a este pensamento seria impossível criar uma sociedade que fosse uma “autêntica casa comum”, porque se colocaria de lado a “parte íntima” de cada pessoa.
Não é possível pensar numa fraternidade de laboratório”, advertiu.
Francisco apelou, neste contexto, ao “imprescindível” reconhecimento do direito “fundamental” à liberdade religiosa, “em todas as suas dimensões”.

A religião é vista como algo inútil ou mesmo perigoso”, lamentou, numa referência às sociedades “mais fortemente secularizadas”.
O Papa pediu que os católicos estejam na primeira linha do diálogo, para “vencer o medo”, sem se deixarem desencorajar “perante dificuldades e incompreensões”.
Com efeito, não faltam no mundo contextos em que a convivência é difícil: muitas vezes motivos políticos ou económicos sobrepõem-se às diferenças culturais e religiosas, contando também com as incompreensões e erros do passado; tudo isto pode gerar desconfiança e medo”, declarou.

Para Francisco, o caminho para vencer estas dificuldades passa pelo encontro “marcado por amizade e respeito”, sem “renunciar à própria identidade”.
Diálogo Inter-religioso e evangelização não se excluem, mas alimentam-se reciprocamente”, disse aos responsáveis católicos presentes na assembleia do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, dedicada ao tema ‘Membros de diferentes tradições religiosas na sociedade civil’.
O Papa afirmou que a Igreja não “impõe nada” nem usa estratégias “desonestas” para atrair fiéis.

De facto, um encontro em que cada um colocasse de parte aquilo em que acredita, fingisse renunciar ao que lhe é mais caro, não seria certamente uma relação autêntica. Nesse caso, poderíamos falar numa fraternidade a fingir”, precisou.

A plenária do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, liderado pelo cardeal Jean-Louis Tauran, teve início na segunda-feira e concluiu-se hoje.

Portugal: CRISTIANISMO TEM UM «CAPITAL SIMBÓLICO» A RENTABILIZAR EM TEMPOS DE VULNERABILIDADE SOCIAL
Jornada de Teologia Prática analisa resposta cristã em contexto de fragilidade


Lisboa, 25 Out 2013 (Ecclesia) - Alfredo Teixeira, director do Instituto Universitário de Ciências Religiosas da Faculdade de Teologia (IUCR-FT), considera que o cristianismo tem a “marca genética” da “vulnerabilidade” e possui um “capital simbólico” a “potenciar” no ambiente de fragilidade actual.

O cristianismo tem uma marca genética: é uma religião a partir da fragilidade. Não é uma religião que no seu percurso de implantação a partir das primeiras gerações construa a imagem de um Deus vencedor, mas um Deus das vítimas, do crucificado”, disse o professor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica (UCP).
Em declarações Agência ECCLESIA à margem da IV Jornada de Teologia Prática, que hoje decorre no auditório Cardeal Medeiros, na UCP, Alfredo Teixeira afirmou que o cristianismo pode rentabilizar essa marca para “pensar a condição humana na sua fragilidade”.
O cristianismo tem um capital simbólico interessante que a todo o momento pode rentabilizar para pensar a condição humana na sua fragilidade e sobretudo naquilo que é a experiência social da vulnerabilidade”, afirmou Alfredo Teixeira.

O director do IUCR-FT considera que a vulnerabilidade vai para além das “situações clássicas” de pobreza e exclusão e atinge muitas pessoas que, em situações “relativamente estáveis”, constatam o “risco dessa estabilidade”.
As pessoas que vivem em situações relativamente estáveis sabem que é muito grande o risco dessa estabilidade ser ferida e viver uma fractura, o que introduz coisas novas na compreensão que têm de si e da fé”, sublinha.
Alfredo Teixeira recorda que a tradição cristã sempre “disse Deus a partir da Fragilidade”.

A Jornada de Teologia Prática é uma iniciativa que “promove o debate a partir da experiência, do meio eclesial e a esse meio quer regressar”, que na IV edição analisou o “Quando me sinto fraco então é que sou forte: para uma teologia da vulnerabilidade”.
Para Alfredo Teixeira a sociedade actual caracteriza-se pela o experiência do “risco” onde “se tornou difícil viver” apesar de haver “enormes oportunidades” para a afirmação, a autonomia e a liberdade do indivíduo.

Este individuo está mais só. As estruturas sociais e comunitárias que numa sociedade tradicional o acompanham e garantem a estabilidade do seu lugar não se reproduzem nas nossas sociedades”, analisa o teólogo e antropólogo.

AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Terça-feira, dia 3 de Dezembro, às 19:00
Sábado, dia 7 de Dezembro, às 17:00 – 30º Dia de Manuel Moreira Marques;
                                                          30º Dia de António Rodrigues Dias da Silva
Domingo, dia 8 de Dezembro, às 9:15 – Acção de Graças por mais um aniversário da nossa Conferência Vicentina. Nesta Eucaristia teremos de forma especial presente as pessoas que foram assistidas e acompanhadas pela Confraria, ao longo dos anos.

ATENDIMENTO
Na próxima Terça-feira das 17:00 às 18:30
 
NOTA
Quem tiver 18 anos ou mais e pretender receber o Sacramento do Crisma, deverá fazer a sua inscrição no horário de atendimento.
A preparação começará em Janeiro do próximo ano e terminará em Julho do mesmo ano.
A inscrição será feita até final do presente ano civil.

NOTA
Na próxima Terça-feira, dia 3 de Dezembro, há reunião para o CPP, pelas 21H30, no salão paroquial.

NOTA
Durante os Domingos do Advento, teremos um momento de oração na Igreja Paroquial das 15 às 16 horas, como preparação para o Natal.

VISITA AOS DOENTES
Na próxima Quinta-feira irei visitar os doentes, já inscritos, dos lugares de Quintão e Gueidãos, a partir das 10H00.
De tarde das 14 às 16H00 visitarei os lugar da Serra.

 

O EVANGELHO DESTE DOMINGO [S. Lucas 24, 37-44], POR OUTRAS PALAVRAS...
Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.

Acordar



Texto: Cónego João Aguiar Campos
Publicado em: My ECCLESIA TV

 

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