Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Boletim Paroquial nº 87

Semana de 9 a 16 de Fevereiro de 2014
V Domingo do Tempo Comum - ANO A


O COMPROMISSO CRISTÃO


A Palavra de Deus deste 5º Domingo do Tempo Comum convida-nos a reflectir sobre o compromisso cristão.
Aqueles que foram interpelados pelo desafio do “Reino” não podem remeter-se a uma vida cómoda e instalada, nem refugiar-se numa religião ritual e feita de gestos vazios; mas têm de viver de tal forma comprometidos com a transformação do mundo que se tornem uma luz que brilha na noite do mundo e que aponta no sentido desse mundo de plenitude que Deus prometeu aos homens – o mundo do “Reino”.

No Evangelho, Jesus exorta os seus discípulos a não se instalarem na mediocridade, no comodismo, no “deixa andar”; e pede-lhes que sejam o sal que dá sabor ao mundo e que testemunha a perenidade e a eternidade do projecto salvador de Deus; também os exorta a serem uma luz que aponta no sentido das realidades eternas, que vence a escuridão do sofrimento, do egoísmo, do medo e que conduz ao encontro de um “Reino” de liberdade e de esperança.

A primeira leitura apresenta as condições necessárias para “ser luz”: é uma “luz” que ilumina o mundo, não quem cumpre ritos religiosos estéreis e vazios, mas quem se compromete verdadeiramente com a justiça, com a paz, com a partilha, com a fraternidade.
A verdadeira religião não se fundamenta numa relação “platónica” com Deus, mas num compromisso concreto que leva o homem a ser um sinal vivo do amor de Deus no meio dos seus irmãos.

A segunda leitura avisa que ser “luz” não é colocar a sua esperança de salvação em esquemas humanos de sabedoria, mas é identificar-se com Cristo e interiorizar a “loucura da cruz” que é dom da vida.
Pode-se esperar uma revelação da salvação no escândalo de um Deus que morre na cruz? Sim.
É na fragilidade e na debilidade que Deus Se manifesta: o exemplo de Paulo – um homem frágil e pouco brilhante – demonstra-o.


Papa Francisco: CRISTÃOS DEVEM DAR GRAÇAS POR PERMANECEREM ATÉ AO FIM NO POVO DE DEUS
Papa abordou mistério da morte na missa desta manhã na Capela de Santa Marta


Cidade do Vaticano, 06 fev 2014 (Ecclesia) – O Papa disse hoje no Vaticano que é uma graça para todos os cristãos permanecerem até ao fim no Povo de Deus, vivendo sempre na esperança de deixar o testemunho cristão como herança.

Francisco da passagem da Bíblia que relata a morte de David depois de uma vida ao serviço do seu povo para reflectir sobre o mistério da morte da qual enalteceu a importância de se “permanecer até ao fim com o povo de Deus no seio da Igreja”.

Pecador sim, traidor não!
É esta é uma graça: permanecer até ao fim no Povo de Deus, ter a graça de morrer no seio da Igreja”, disse, na homilia da Missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta.

Confiar em Deus começa agora, nas pequenas coisas da vida, mesmo nos grandes problemas é preciso confiar sempre no Senhor para que dessa forma fiquemos com este hábito de confiar sempre o que faz crescer a esperança” para que no final se “morra em casa, se morra na esperança”, acrescentou.

Abordando a problemática das heranças que muitas vezes causam confusão nas famílias Francisco afirmou que “a melhor herança que podemos deixar aos outros é o testemunho cristão”.

Eis as três coisas que me vêm ao coração na leitura desta passagem sobre a morte de David: pedir a graça de morrer em Igreja; morrer na esperança, com esperança; e pedir a graça de deixar uma bela herança, uma herança humana, uma herança feita com o testemunho da nossa vida cristã”, conclui o Papa.


Igreja: PATRIARCA DE LISBOA DESTACA CAPACIDADE DO PAPA EM «COLOCAR O DEDO NA FERIDA»
D. Manuel Clemente participou em conferência na Faculdade de Direito sobre «mensagem económica e social» de Francisco


Lisboa, 06 fev 2014 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa sublinhou hoje que a actuação do Papa Francisco, ao longo deste primeiro ano de pontificado, tem ajudado a “colocar o dedo na ferida” de uma sociedade marcada sobretudo pela exclusão e desigualdade.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, no final de um debate sobre “a mensagem económica e social” de Jorge Mario Bergoglio, na Faculdade de Direito em Lisboa, D. Manuel Clemente destacou a forma clara como o Papa Francisco tem chamado a atenção para a necessidade de uma “viragem” no actual modelo económico.

Uma reflexão que, de acordo com o patriarca, ganhou novo fôlego através da publicação da exortação “Evangelii Gaudium”.

Não é por acaso que esta exortação se chama ‘A alegria do Evangelho’, o Papa nota que esta sociedade e esta economia, pela falta de convivência e pela deriva negativa em termos de consumismo individual como objectivo do gosto e do sentimento, mata e entristece”, salientou.

Neste âmbito, D. Manuel Clemente recuperou um estudo recente feito pela Universidade Católica Portuguesa em parceria com o Instituto Luso-Ilírio para o Desenvolvimento Humano, “acerca dos portugueses, das elites portuguesas, e dos gostos e desgostos dessas elites”.

Segundo aquela investigação, “os portugueses com mais habilitações e mais rendimentos são os que dão menos importância à solidariedade, à justiça e aos valores democráticos”.

Por outro lado, o estudo demonstra que “quem tem mais de 4 mil euros por mês é tão infeliz como quem tem menos de 500”.

Estes dados, apontou o patriarca de Lisboa, são “alarmantes” e vêm ao encontro das “interrogações” que o Papa tem colocado, da necessidade de uma nova ordem, uma vez que “quem alimenta esse tipo de economia negativa e excludente também não é feliz”.

A conferência na Faculdade de Direito, organizada pelo Centro de Investigação de Direito Europeu, Económico, Financeiro e Fiscal (CIDEEFF), contou com a participação de Guilherme d’Oliveira Martins, presidente do Tribunal de Contas, do político Francisco Louçã, do comentador Francisco Sarsfield Cabral.

Marcaram também presença o coordenador do CIDEEFF, Eduardo Paz Ferreira, e o investigador Eduardo Vera-Cruz Pinto, da Faculdade de Direito.

Apesar de ainda ser cedo para tirar conclusões acerca da influência que o pensamento económico e social de Francisco tem tido, o patriarca de Lisboa acredita que a sua mensagem está a chegar às pessoas, inclusivamente a “intelectuais e analistas” que têm defendido as “virtualidades da sociedade liberal e até de um sentido positivo do individualismo”.


AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Terça-feira, dia 11 de Fevereiro, às 19:00 – 1º Anivº. Maria Hermínia de Ascensão Cruz
Sábado, dia 15 de Fevereiro, às 17:00 – 30º Dia Manuel António de Sá Martins
Domingo, dia 16 de Fevereiro, às 9:15


ATENDIMENTO
Esta semana não há atendimento.


NOTAS:

Esta semana estarei ausente.
Qualquer problema a resolver de cariz urgente, contactar o Sr. Pe. Luciano Lagoa.

A partir deste fim de semana começarão a ser recolhidos os direitos paroquiais.

Curso para Noivos (CPM) na Cripta da Igreja Nova da Trofa com início a 21 de Fevereiro, para todos os casais que se vão unir em matrimónio durante o próximo ano.
Para mais informações junto do Pároco Rui Alves.


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