Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 16 de agosto de 2014

Boletim Paroquial nº 112

Semana de 17 a 24 de Agosto de 2014
20º Domingo do Tempo Comum - Ano A


A SALVAÇÃO DE DEUS


A liturgia do 20º Domingo do Tempo Comum reflecte sobre a universalidade da salvação.
Deus ama cada um dos seus filhos e a todos convida para o banquete do Reino.

Na primeira leitura, Jahwéh garante ao seu Povo a chegada de uma nova era, na qual se vai revelar plenamente a salvação de Deus.
No entanto, essa salvação não se destina apenas a Israel: destina-se a todos os homens e mulheres que aceitarem o convite para integrar a comunidade do Povo de Deus.

O Evangelho apresenta a realização da profecia do Trito-Isaías, apresentada na primeira leitura deste domingo.
Jesus, depois de constatar como os fariseus e os doutores da Lei recusam a sua proposta do Reino, entra numa região pagã e demonstra como os pagãos são dignos de acolher o dom de Deus.
Face à grandeza da fé da mulher cananeia, Jesus oferece-lhe essa salvação que Deus prometeu derramar sobre todos os homens e mulheres, sem excepção.

A segunda leitura sugere que a misericórdia de Deus se derrama sobre todos os seus filhos, mesmo sobre aqueles que, como Israel, rejeitam as suas propostas.
Deus respeita sempre as opções dos homens; mas não desiste de propor, em todos os momentos e a todos os seus filhos, oportunidades novas de acolher essa salvação que Ele quer oferecer.


Coreia: PAPA DESAFIA BISPOS A REJEITAREM CRITÉRIOS DE SUCESSO E DE PODER
Papa Francisco propõe Igreja pobre que respeite memória dos seus mártires e ofereça esperança ao mundo


Seul, 14 ago 2014 (Ecclesia) – O Papa Francisco encontrou-se hoje em Seul com os bispos da Conferência Episcopal Coreana, a quem pediu que rejeitem critérios de “sucesso” e “poder” para a sua acção, em respeito pela memória dos mártires.

Os agentes de pastoral são tentados a adoptar não apenas modelos eficazes de gestão, programação e organização, inspirados no mundo dos negócios, mas também um estilo de vida e uma mentalidade guiados mais por critérios mundanos de sucesso e até mesmo de poder do que pelos critérios enunciados por Jesus no Evangelho”, alertou, num encontro privado.

Numa intervenção divulgada pelo portal de notícias do Vaticano, Francisco assinalou que o anúncio da mensagem cristã apresenta “alguns desafios especiais” para a Igreja na Coreia, uma vez que “esta vive e trabalha no meio duma sociedade próspera mas cada vez mais secularizada e materialista”.

Ai de nós, se a cruz ficar esvaziada do seu poder de julgar a sabedoria deste mundo”, advertiu.

O Papa convidou os bispos a serem “guardiões da memória”, falando a respeito da beatificação de Paulo Yun Ji-chung e dos seus 123 companheiros, que vai beatificar este sábado.

Vós sois os descendentes dos mártires, herdeiros do seu heróico testemunho de fé em Cristo. Além disso, sois herdeiros de uma tradição extraordinária, que teve início e cresceu amplamente graças à fidelidade, perseverança e trabalho de gerações de leigos”, precisou.

O Papa sublinhou que esta memória deve impelir a Igreja a enfrentar “com clarividência e determinação, as esperanças, as promessas e os desafios do futuro”.

"O ideal apostólico de uma Igreja dos pobres e para os pobres encontrou uma expressão eloquente nas primeiras comunidades cristãs da vossa nação. Espero que este ideal continue a moldar o caminho da Igreja coreana na sua peregrinação para o futuro", referiu.

O discurso fez notar que a Coreia passou de terra de missão a terra de missionários, com vários sacerdotes e religiosos espalhados pelo mundo.

Francisco observou, a este respeito, que uma Igreja missionária tem de estar “constantemente em saída para o mundo e, em particular, para as periferias da sociedade contemporânea”.

Neste sentido, pediu uma “particular solicitude”, nas comunidades católicas, pelas crianças e os idosos, pelos pobres, os refugiados e os migrantes.

O Papa foi recebido pelo presidente da Conferência Episcopal e bispo de Cheju, D. Peter Kang U-il, acompanhado pelos dois cardeais coreanos, D. Nicholas Cheong Jinsuk e D. Nicholas Cheong Jinsuk, arcebispo de Seul e administrador apostólico de Pyongyang.

Francisco rezou em silêncio numa capela acompanhado por sacerdotes, religiosos e alguns missionários idosos.

O primeiro dos cinco dias de viagem pontifícia à Coreia do Sul, que não recebia um Papa desde 1989, concluiu-se com o jantar na Nunciatura Apostólica (embaixada da Santa Sé) em Seul, onde Francisco se encontra alojado.


Porto: BISPO APELA À ORAÇÃO PELAS INTENÇÕES DO PAPA PARA A COREIA DO SUL E IRAQUE
Em causa está a necessidade de reconciliação e de paz


Porto, 14 ago 2014 (Ecclesia) – O bispo do Porto escreveu ao clero da diocese pedindo-lhes que mobilizem as suas comunidades em oração e na “comunhão mais intensa com o Papa Francisco, pelas “intenções” que regem a sua visita à Coreia do Sul.

Queremos estar com o Santo Padre neste encontro com o Continente Asiático e com ele sentir o testemunho dinâmico de uma Igreja jovem que está a crescer na fé e no anúncio corajoso da alegria do Evangelho”, realça D. António Francisco dos Santos, numa carta publicada hoje na página da diocese na internet.

Antes de partir esta quarta-feira para uma visita de cinco dias à Ásia, levando sobretudo na bagagem um desafio de reconciliação e de paz para a Península Coreana, Sul e Norte, o Papa argentino lançou um apelo à comunidade internacional, em particular às Nações Unidas, para que ponha fim à violência no Iraque.

Para o bispo do Porto, “o que está a acontecer no Iraque é um drama inconcebível”.

Trata-se de um crime de lesa-humanidade. Há minorias étnicas e grupos cristãos que vêem ameaçada a sua vida, ferida a sua dignidade humana, espoliados todos os seus bens e retirados todos os seus direitos”, sublinha o prelado.

Também nesta matéria, D. António Francisco dos Santos espera ver as comunidades católicas do Porto unidas em espírito aos propósitos do Papa e às vítimas mais atingidas pela violência no Iraque, em especial as famílias cristãs atingidas pelo extremismo islâmico.

Digamos aos nossos irmãos perseguidos e ameaçados na sua vida e na sua fé que estamos com eles na comunhão da oração e com gestos de generosidade solidária, sabendo que eles foram obrigados a sair da sua terra e foram espoliados de todos os seus bens”, exorta o bispo do Porto.


AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Terça-feira, dia 19 de Agosto, às 19:00 – 1º Anivº Manuel Fernando da Silva Couto
Sábado, dia 23 de Agosto, às 17:00 – 1º Anivº Manuel Augusto Gonçalves de Sá
Domingo, dia 24 de Agosto, às 9:15

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