Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

domingo, 24 de agosto de 2014

Boletim Paroquial nº 113

Semanas de 24 de Agosto a 14 de Setembro de 2014
21º Domingo do Tempo Comum - Ano A


CRISTO E A IGREJA

No centro da reflexão que a liturgia do 21º Domingo do Tempo Comum nos propõe, estão dois temas à volta dos quais se constrói e se estrutura toda a existência cristã: Cristo e a Igreja.

O Evangelho convida os discípulos a aderirem a Jesus e a acolherem-n’O como “o Messias, Filho de Deus”. Dessa adesão, nasce a Igreja – a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro.
A missão da Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que Jesus veio trazer.
À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves – isto é, de interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os ensinamentos de Jesus aos desafios do mundo e de acolher na comunidade todos aqueles que aderem à proposta de salvação que Jesus oferece.

A primeira leitura mostra como se deve concretizar o poder “das chaves”.
Aquele que detém “as chaves” não pode usar a sua autoridade para concretizar interesses pessoais e para impedir aos seus irmãos o acesso aos bens eternos; mas deve exercer o seu serviço como um pai que procura o bem dos seus filhos, com solicitude, com amor e com justiça.

A segunda leitura é um convite a contemplar a riqueza, a sabedoria e a ciência de Deus que, de forma misteriosa e às vezes desconcertante, realiza os seus projectos de salvação do homem.
Ao homem resta entregar-se confiadamente nas mãos de Deus e deixar que o seu espanto, reconhecimento e adoração se transformem num hino de amor e de louvor ao Deus salvador e libertador.


Vaticano: PAPA LANÇA ALERTA CONTRA ESCRAVIDÃO E TRÁFICO DE PESSOAS
O Papa Francisco escolheu tema para celebração do Dia Mundial da Paz 2015

Cidade do Vaticano, 21 ago 2014 (Ecclesia) – O Papa Francisco vai apresentar uma reflexão sobre a escravidão e o tráfico de pessoas na sua mensagem para a celebração do Dia Mundial da Paz 2015, que a Igreja Católica assinala a 1 de Janeiro.
O anúncio foi feito hoje pelo Vaticano, num comunicado que dá conta do tema escolhido: ‘Não mais escravos, mas irmãos’.

Julga-se habitualmente que a escravatura é um facto do passado. No entanto, esta praga social continua muito presente no mundo actual”, assinala o comunicado do Conselho Pontifício Justiça e Paz (CPJP), organismo da Santa Sé.

Esta é a segunda mensagem assinada por Francisco para a celebração anual do Dia Mundial da Paz, que em 2014 teve como tema ‘Fraternidade, fundamento e caminho para a paz’.

Segundo a Santa Sé, a escravatura representa “um golpe de morte para tal fraternidade universal e, por conseguinte, para a paz”.
Na verdade, a paz existe quando o ser humano reconhece no outro um irmão ou irmã com a mesma dignidade”, acrescenta a nota oficial.

O Vaticano elenca, em seguida, várias “formas abomináveis de escravatura” como o tráfico de seres humanos, o comércio dos migrantes, a prostituição, o trabalho-escravo, a exploração de seres humanos e a “mentalidade esclavagista” a para com as mulheres e as crianças.
Há indivíduos e grupos que se aproveitam vergonhosamente desta escravatura, tirando partido dos muitos conflitos desencadeados no mundo, do contexto de crise económica e da corrupção”, lamenta o CPJP.

O comunicado cita o Papa Francisco para afirmar que “a escravatura é uma terrível ferida aberta no corpo da sociedade contemporânea, é uma chaga gravíssima na carne de Cristo”
Nesse sentido, apela-se ao reconhecimento da “inviolável dignidade de cada pessoa” e à promoção da fraternidade, “que exige a superação de todas as desigualdades” e de “qualquer discriminação”.

É necessário o compromisso da informação, da educação, da cultura em favor de uma sociedade renovada e que se assinale pela liberdade, pela justiça e, portanto, pela paz”, pode ler-se.

O Dia Mundial da Paz começou a ser celebrado no pontificado do Papa Paulo VI, a 1 de Janeiro, e a mensagem para esta jornada é enviada às dioceses e às embaixadas de todo o mundo, indicando “a linha diplomática da Santa Sé para o ano que se inicia”


Igreja: JUVENTUDE OPERÁRIA CATÓLICA APELA À REFLEXÃO SOBRE O FUTURO DAS NOVAS GERAÇÕES
Revista do movimento católico dedicada à «Estratégia Europa 2020»

Lisboa, 20 ago 2014 (Ecclesia) – Lisandra Rodrigues, coordenadora nacional da Juventude Operária Católica (JOC), critica a falta de estratégia do Governo português na área da cultura, contrária às políticas europeias, e critica um futuro que deixe os portugueses “ainda mais passivos”.

Numa sociedade onde se vive de forma profundamente individualista, onde a correria dos dias nos atravessa de forma feroz, deixando pouco tempo para nos valorizarmos enquanto homens e mulheres dignos, facilmente podemos perder a noção do nosso valor enquanto seres sociais”, escreve a também directora da revista 'Juventude Operária', sobre os portugueses e em concreto os jovens “pouco ou nada” quererem saber de política.

No editorial intitulado “será que queremos alugar os nossos cérebros?”, a responsável considera que o “actual” governo “está convicto” que a cultura é um desperdício pela “falta de compromisso e acção” no desenvolvimento deste sector em Portugal.

Desta forma, Lisandra Rodrigues destaca o contra-ciclo das políticas portuguesas em relação às decisões europeias, em concreto a Estratégia Europa 2020 que pretende “incluir a defesa da cultura” como parte dos objectivos no combate ao desemprego, no apoio ao intercâmbio entre países ou no combate ao racismo e outras práticas discriminatórias.

Justificado pela falta de dinheiro foi-nos oferecida uma Secretaria de Estado em substituição de um Ministério da Cultura” que devia “implementar e apoiar uma verdadeira política de cultura”, recorda a também presidente da Juventude Operária Católica.

A Estratégia Europa 2020, apresentada pelo Conselho Europeu como metas a alcançar em dez anos, define cinco objectivos quantitativos: “Emprego; educação, investigação e inovação; inclusão social/redução da pobreza e clima/energia”.

Os cinco objectivos foram incorporados nas estratégias nacionais de cada Estado-membro para que estes possam avaliar o seu progresso.

A directora da revista JO acrescenta que “não” quer um futuro que deixe os portugueses “ainda mais passivos, conformados e ignorantes face à riqueza da própria vida e protagonismo” enquanto filhos e filhas de Deus.

A edição dos meses de Agosto/Setembro traz também em foco o artigo - “Jovens na Europa: que futuro?” -, onde são apresentados dados e números sobre a realidade portuguesa comparada com outros Estados-membros: a emigração e o desemprego, a baixa natalidade, “por falta de apoios e incentivos”, e uma população envelhecida ou os “resultados preocupantes nas eleições europeias” são alguns dos assuntos.
A revista bimestral Juventude Operária – JO, existe desde 1945 como porta-voz do movimento, e “é feita integralmente pelos jovens que planificam, redigem, divulgam e vendem”.
Outras secções da publicação da JOC são, por exemplo, o espaço “Informar”, com instruções sobre os cursos técnicos superiores profissionais; “Liberdade de Expressão” que recorda o pensamento e a obra do padre Abel Varzim, quando se assinalam 50 anos da sua morte.

Um testemunho e uma entrevista, em “Pulsar da JOC”, ou uma reflexão, no espaço “Em comunhão”, para além de dicas sobre reciclagem e ainda sugestões de um livro, um festival ou um documentário são outros assuntos que a revista JO, da Juventude Operária Católica, apresenta aos assinantes e simpatizantes.


AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Terça-feira, dia 26 de Agosto, às 19:00 – 7º Dia José Carlos da Costa Pereira
Sábado, dia 30 de Agosto, às 17:00
Domingo, dia 31 de Agosto, às 9:15

Sábado, dia 6 de Setembro, às 17:00
Domingo, dia 7 de Setembro, às 9:15

Sábado, dia 13 de Setembro, às 17:00
Domingo, dia 14 de Setembro, às 9:15

ATENDIMENTO
Durante o mês de Agosto não há atendimento

NOTAS
De 25 de Agosto a 15 de Setembro estarei ausente para descanso.
Durante este período não haverá missas à semana, excepto em situações de missa de 7º dia.
O Senhor Padre Casimiro exercerá todas as funções como pároco durante este tempo.
Qualquer assunto de cariz urgente é favor contactar o Sr. Padre Casimiro.

No fim de semana de 13 e 14 de Setembro os ofertórios das Eucaristias Vespertina e Dominical reverterão para a Missão que o Sr. Padre Casimiro exerce na Tanzânia.


Nas próximas três semanas não haverá Boletim Paroquial.

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