Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

domingo, 19 de outubro de 2014

BEATIFICAÇÃO DE PAULO VI e ENCERRAMENTO DO SÍNODO


Pelas 9H30 de hoje será celebrada na Praça de S. Pedro a Santa Missa de encerramento do Sínodo Extraordinário da Família e da Beatificação do Papa Paulo VI

O Papa Paulo VI, pontífice de grande inteligência e cultura, teve uma acção absolutamente fundamental na conclusão do Concílio Vaticano II iniciado por João XXIII.
A sua Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi publicada em Dezembro de 1975 é considerada pelo Papa Francisco o mais importante documento da Igreja sobre pastoral.

Em entrevista à Rádio Vaticano, o Padre Angelo Maffeis, presidente do Instituto Paolo VI, considera que o Papa Montini interpretou o Concílio como um exame de consciência que devia afinar a consciência da Igreja, da sua identidade e missão e renovar o modo de propor a mensagem evangélica, as estruturas e o modo de agir da Igreja.
Sublinhou ainda a feliz coincidência da Beatificação de Paulo VI acontecer no dia em que se encerra o Sínodo sobre a Família, pois foi o Papa Paulo VI quem instituiu este organismo da Igreja.

E afirmou:

Creio que seja feliz esta coincidência que vê a cerimónia de Beatificação de Paulo VI coincidir com a conclusão da assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos.
O Sínodo dos Bispos é uma instituição que Paulo VI quis como continuação daquela solidariedade, daquele intercâmbio, daquele confronto no interior do corpo episcopal que no Vaticano II tinha encontrado uma sua expressão muito alta, mas que tinha que encontrar caminhos para exprimir-se na vida ordinária da Igreja.
Na linha da reflexão sobre a missão da Igreja que Paulo VI desenvolver, um elemento de continuidade que o Papa Francisco recorda com este pontificado é certamente representado pela exortação Evangelii Nuntiandi que me parece unir esta consciência do grande tesouro que a Igreja recebeu – e que deve proclamar com absoluta fidelidade – ao dom que lhe foi concedido, mas ao mesmo tempo esta sensibilidade pela situação contemporânea, pela cultura, pela realidade social em que a Igreja se encontra a cumprir a sua missão.”

Fonte: Rádio Vaticano




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