Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 4 de outubro de 2014

Boletim Paroquial nº 117

Semana de 5 a 12 de Outubro de 2014
XXVII Domingo do Tempo Comum - Ano A

"A VINHA DE DEUS"



A liturgia do 27º Domingo do Tempo Comum utiliza a imagem da “vinha de Deus” para falar desse Povo que aceita o desafio do amor de Deus e que se coloca ao serviço de Deus.
Desse Povo, Deus exige frutos de amor, de paz, de justiça, de bondade e de misericórdia.

Na primeira leitura, o profeta Isaías dá conta do amor e da solicitude de Deus pela sua “vinha”.
Esse amor e essa solicitude não podem, no entanto, ter como contrapartida frutos de egoísmo e de injustiça…
O Povo de Jahwéh tem de deixar-se transformar pelo amor sempre fiel de Deus e produzir os frutos bons que Deus aprecia – a justiça, o direito, o respeito pelos mandamentos, a fidelidade à Aliança.

No Evangelho, Jesus retoma a imagem da “vinha”.
Critica fortemente os líderes judaicos que se apropriaram em benefício próprio da “vinha de Deus” e que se recusaram sempre a oferecer a Deus os frutos que Lhe eram devidos.
Jesus anuncia que a “vinha” vai ser-lhes retirada e vai ser confiada a trabalhadores que produzam e que entreguem a Deus os frutos que Ele espera.

Na segunda leitura, Paulo exorta os cristãos da cidade grega de Filipos – e todos os que fazem parte da “vinha de Deus” – a viverem na alegria e na serenidade, respeitando o que é verdadeiro, nobre, justo e digno.
São esses os frutos que Deus espera da sua “vinha”.


Igreja: MÊS DE OUTUBRO DESAFIA À «PAIXÃO» PELA MISSÃO
Mundo precisa de cristãos que saibam «abalançar-se» no anúncio, sublinha bispo responsável pelo sector

Lisboa, 01 out 2014 (Ecclesia) – As Obras Missionárias Pontifícias convidam as comunidades católicas em Portugal a fazerem deste mês uma oportunidade para reforçarem a sua presença e acção na sociedade.

Inspirado na exortação apostólica “A alegria do Evangelho”, o guião deste ano recorda que “primeirar, ou seja, tomar a iniciativa, deve ser uma das imagens de marca dos missionários hoje”.

Nós somos convidados por Francisco (e, antes dele, por Cristo) a sermos ‘Igreja em saída’, na rua, a partilhar a sorte a má sorte de todos, sobretudo dos pobres, mesmo sujando as mãos”, salienta o documento, enviado à Agência ECCLESIA.

O guião tem como tema “Missão: uma paixão por Jesus e por todos” e apresenta em destaque a mensagem do Papa para o 88.º Dia Mundial das Missões, que este ano vai ser assinalado a 19 de Outubro.

Francisco frisa que hoje “continua a revestir-se de grande urgência a missão ‘ad gentes’, na qual são chamados a participar todos os membros da Igreja, pois esta é, por sua natureza, missionária”.

Sustenta ainda que “os bispos, como primeiros responsáveis do anúncio, têm o dever de incentivar a unidade da Igreja local à volta do compromisso missionário”, principalmente nos “lugares mais remotos”, nas “periferias de seu próprio território, onde há mais gente pobre à espera”.

Para o presidente da Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização, que também participou na elaboração do guião, Portugal e a Europa precisam de pessoas que, tal como nos primeiros tempos do cristianismo e da época dos Descobrimentos, saibam “abalançar-se” na propagação da Palavra de Deus e dos seus valores.

Mesmo que por vezes se sinta que as condições não estão totalmente reunidas ou que faltam estruturas para o fazer.

Primeiro está a obra missionária e só depois é que vêm as estruturas de cristandade. Não o contrário. Se os Apóstolos se propusessem começar por criar as estruturas ‘indispensáveis’ em Jerusalém, ainda hoje não teriam de lá saído”, sublinha D. Manuel Linda.

Saber escutar os sinais dos tempos, as necessidades do “mundo”, mesmo daqueles “que pensam de maneira diferente”; e a Igreja, os seus bispos e leigos, os jovens e adultos, os mais velhos, são também características essenciais para quem quer ser missionário.

O padre António Fernandes, presidente dos Institutos Missionários Ad Gentes, alerta que nenhum missionário “anuncia o seu projecto, a sua perspectiva ou os seus sonhos”.

Por mais belos e atraentes que possam ser, não possuem a riqueza e a profundidade do projecto de Deus”, aponta aquele responsável.

O sacerdote pede também no guião que quem trabalha ou quer trabalhar nesta área se “distinga” pela “dedicação” ao próximo “com uma atenção que lhe toque o coração, para que experimente a riqueza de humanidade”.


Sínodo 2014: IGREJA ASSUME URGÊNCIA DE DEBATER SITUAÇÃO DAS FAMÍLIAS
Distância entre propostas católicas e práticas sociais vai centrar atenções durante duas semanas de trabalhos

Lisboa, 04 out 2014 (Ecclesia) – Francisco convocou pela primeira vez em quase 30 anos uma assembleia geral extraordinária do Sínodo dos Bispos, com início marcado para domingo, para dar início ao debate sobre a situação das famílias, com atenção à crise “cultural, social e espiritual” que as atinge.

Mais de 250 participantes, incluindo D. Manuel Clemente, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, vão reunir-se nesta assembleia consultiva, até 19 de Outubro, partindo de um documento de trabalho (instrumentum laboris) em que se realça o “crescente contraste” entre os valores propostos pela Igreja sobre matrimónio e família e a “situação social e cultural” em todo o planeta.

A relativização do conceito de ‘natureza’, pode ler-se, reflecte-se também no “conceito de «duração» estável” em relação à união matrimonial, levando à “prática maciça do divórcio” e a dissolver “o vínculo entre amor, sexualidade e fertilidade”.

O debate lançado em finais de 2013, com a ajuda de um inquérito global, centrou-se em vários meios eclesiais e sociais no ‘divórcio católico’ e na possibilidade de os divorciados recasados acederem à Comunhão.

O documento de trabalho rejeita uma “mentalidade reivindicativa” em relação aos sacramentos, apelando à compreensão da “relação intrínseca entre matrimónio, Eucaristia e penitência”.

"Parece cada vez mais necessária uma pastoral sensível, norteada pelo respeito destas situações irregulares, capaz de oferecer uma ajuda concreta para a educação dos filhos", pode ler-se.

Nas respostas que chegaram ao Vaticano recorda-se a prática de determinadas Igrejas ortodoxas que “abre o caminho para um segundo ou terceiro matrimónio, com carácter penitencial”, mas o documento de trabalho insiste, sobretudo, na importância de verificar a “eventual nulidade matrimonial”.

Muitos apresentam pedidos relativos à simplificação” dos processos canónicos, precisa-se.

Os bispos assumem ainda os desafios que decorrem da “contracepção” e da falta de “abertura à vida” em várias famílias, recordando as “objecções radicais” ao ensinamento da Igreja.

Além da “mentalidade contraceptiva”, o documento de trabalho critica também a “presença maciça da ideologia do género” e recorda a responsabilidade civil dos cristãos na defesa da “vida nascente”.

O documento refere-se às pessoas que vivem em uniões do mesmo sexo e assinala que as “reacções extremas”, tanto de condescendência como de intransigência, “não facilitaram o desenvolvimento de uma pastoral eficaz”.

A violência doméstica, as situações de crise, precariedade ou desemprego e o “impacto negativo” dos media sobre a família estão entre os temas propostos.

O texto alude a uma “distância preocupante” entre a família nas formas em que hoje é conhecida e o ensinamento da Igreja a este propósito, reforçando a importância da preparação para o matrimónio e a promoção de uma espiritualidade familiar.

O próximo Sínodo tem como tema os “desafios pastorais sobre a família” e será seguido por uma assembleia geral ordinária de 4 a 25 de Outubro de 2015, cujo tema é ‘Jesus Cristo revela o mistério e a vocação da família’.

Até hoje houve 13 assembleias gerais ordinárias e duas extraordinárias: a primeira em Outubro de 1969, para debater a cooperação entre a Santa Sé e as Conferências Episcopais; a segunda em 1985, pelo 20.º aniversário do encerramento do Concílio Vaticano II.


AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Terça-feira, dia 7 de Outubro, às 18:30
Sábado, dia 11 de Outubro, às 17:00 – 30º dia Maria Cândida da Costa e seu filho Adriano Fernandes Maia
Domingo, dia 12 de Outubro, às 9:15

ATENDIMENTO
Na próxima Terça-feira das 17:00 às 18:15.

NOTAS
No âmbito da comemoração do 50º aniversário do Centro Paroquial, pede-se para avisar que se vai iniciar na próxima quarta-feira, dia 8 de Outubro, uma dinâmica que consiste no ensaio de danças populares para mulheres de todas as idades.
Quem estiver interessado, é favor de comparecer pelas 21H00 no Salão.

Na próxima quinta-feira, dia 9 de Outubro, pelas 21H00 há reunião do C.P.P., no Salão Paroquial, para programação do próximo Ano Pastoral.

Na próxima sexta-feira, dia 10, há encontro com os adultos que se preparam para o Crisma comigo, pelas 21H30 no Salão Paroquial do Muro.

Relatório de contas referente às obras de requalificação e manutenção da Igreja:




As despesas suportadas referem-se aos seguintes trabalhos/materiais:
  • Aquisição e transporte da pedra para o rodapé exterior;
  • Aluguer e montagem de andaime;
  • Lavagem, rectificação e pintura de paredes exteriores, telhado, torre, sinos e portas;
  • Pintura interior paredes, torre e grades;
  • Pintura das grades do cruzeiro e cadeado;
  • Rectificar calçada em toda a volta da Igreja;
  • Lixar e envernizar tacos e portas interiores;
  • Areia, cimento, tintas e vernizes (excepto tinta interior e exterior para as paredes);
  • Restauro das imagens Nª Srª Fátima, São Cristóvão e São Pantaleão.
As despesas suportadas não incluem os custos com os seguintes materiais oferecidos:

  • Tintas interior e exterior para as paredes;
  • Alçapão de acesso à torre.

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