Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

A IGREJA NÃO É UMA REALIDADE ESTÁTICA, MAS VIVE NA HISTÓRIA




A Igreja não é uma realidade estática, imóvel, finalizada em si mesma, mas vive na história caminhando continuamente para a meta última e maravilhosa que é o Reino dos Céus, do qual a Igreja na terra é o gérmen e o início.


Assim iniciou o Papa Francisco a sua catequese de ontem, concluindo o ciclo de reflexões dedicadas à Igreja.

E prosseguiu, reformulando as perguntas que o homem coloca quando olha para o horizonte:

«Como será a nova dimensão na qual a Igreja entrará?
O que será então da humanidade?
E da criação que nos circunda?».

Trata-se, explicou de interrogações que não são novas, já os discípulos de Jesus «as tinham feito».

E as respostas também estão na Bíblia, quando fala da Jerusalém nova, do Paraíso.
«Mais do que um lugar – disse a este propósito – trata-se de um “estado” da alma no qual as nossas expectativas mais profundas serão realizadas».

E nesta perspectiva, exortou a «compreender que há uma continuidade e uma comunhão de fundo entre a Igreja celeste e aquela que ainda está a caminho na terra».
Porque, concluiu, «na perspectiva cristã a distinção não é entre quem já morreu e quem ainda não, mas entre quem está em Cristo ou não está».

«E que sucederá a este universo que nos abriga e sustenta?

Como escreve São Paulo, também ele será libertado da escravidão da corrupção, para entrar na liberdade gloriosa dos filhos de Deus.
Portanto a transformação prometida – aliás já começou a realizar-se a partir da morte e ressurreição de Cristo – não será uma aniquilação do universo e de tudo o que nos rodeia, mas é uma nova criação que levará todas as coisas à sua plenitude de ser, de verdade e de beleza».



Fonte: Santa Sé, L'Osservatore Romano, Rádio Vaticano

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