Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quinta-feira, 12 de março de 2015

RECORDAR OS SINAIS E O RUMO DO PAPA FRANCISCO






Jorge Mario Bergoglio completou hoje 57 anos de vida religiosa e amanhã completam-se dois anos desde a eleição do Cardeal Bergoglio para a Cátedra de Pedro.


Em 12 de Março de 1958, aos 21 anos, Jorge Mario Bergoglio entrou no noviciado da Companhia de Jesus.
Após mais de 11 anos de estudos, foi ordenado sacerdote em 1969 pelo então Arcebispo de Buenos Aires, Dom Ramón José Castellano.

Como Bispo de Roma e Pastor Universal da Igreja, quis chamar-se Francisco e desde o dia 13 de Março de 2013 a todos conquistou com a sua simplicidade, a sua ternura, a sua espontaneidade.



Palavras do Papa Francisco desde a eleição até ao dia 31 de Março de 2013, Domingo de Páscoa:

13 de Março de 2013, no final da sua primeira intervenção da varanda da Basílica de S. Pedro:
E agora eu gostaria de dar a bênção, mas antes… antes peço-vos um favor: antes de o bispo abençoar o povo, peço-vos que rezeis ao Senhor para que Ele me abençoe: a oração do povo que pede a bênção para o seu bispo. Façamos em silêncio esta oração de vós por mim”.

14 de Março, na primeira missa celebrada como Papa, centra a homilia em três verbos: caminhar, edificar, confessar:
Quando caminhamos sem a Cruz, quando edificamos sem a Cruz e quando confessamos um Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor: somos mundanos, somos bispos, padres, cardeais, papa, mas não discípulos do Senhor”.

16 de Março, numa audiência concedida aos jornalistas, o Papa revelou porque escolheu o nome de Francisco explicando que o comentário do Cardeal brasileiro Hummes para que não se esquecesse dos pobres, foi determinante:
Não te esqueças dos pobres!'. E aquela palavra entrou aqui: os pobres, os pobres. Depois, imediatamente em relação aos pobres, pensei em Francisco de Assis. É o homem que nos dá este espírito de paz, o homem pobre... Ah, como gostaria de uma Igreja pobre e para os pobres.”

17 de Março, no primeiro Angelus, afirmou que o Senhor nos perdoa sempre e tem um coração de misericórdia para todos:
Ele, nunca se cansa de perdoar, mas nós, por vezes, cansamo-nos de pedir perdão. Nunca nos cansemos, nunca nos cansemos! Ele é o Pai amoroso que perdoa sempre, que tem um coração de misericórdia para todos nós. E também nós aprendamos a ser misericordiosos para com todos.”

19 de Março, Festa de S. José, celebra missa para o início do seu ministério petrino. Da homilia, centrada no tema do “guardar” o próximo e a criação, permanecerá na memória a passagem do poder como serviço:
Nunca nos esqueçamos que o verdadeiro poder é o serviço e que também o Papa para exercer o poder deve entrar cada vez mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz”.

24 de Março, Domingo de Ramos, aos jovens presentes na Praça de S. Pedro para a Missa, o Santo Padre dirige palavras de encorajamento dizendo-lhes para viverem na esperança:
E por favor, não deixeis que vos roubem a esperança! Não deixeis que roubem a esperança! Aquela que nos dá Jesus”.

28 de Março, Quinta-feira Santa, na sua homilia convida os sacerdotes a saírem de si próprios e a irem para as periferias, físicas e existenciais, onde o povo mais sofre. Pastores com o odor das suas ovelhas:
Isto eu vos peço: sede pastores com o odor das ovelhas, pastores no meio do próprio rebanho, e pescadores de homens”.

31 de Março, Domingo de Páscoa, Bênção Urbi et orbi, o Papa Francisco proclamou que a esperança do cristão nasce “do amor de Jesus que venceu a morte”.
Cristo ressuscitou” – anuncia o Santo Padre que na sua mensagem pascal, incentiva todas as pessoas a deixarem-se transformar por Jesus:
Deixemo-nos renovar pela misericórdia de Deus, deixemo-nos amar por Jesus, deixemos que o poder do seu amor transforme também a nossa vida; e tornemo-nos instrumentos desta misericórdia, canais através dos quais Deus pode irrigar a terra, guardar a criação e fazer florescer a justiça e a paz”.


Para assinalar o segundo aniversário do pontificado do Papa Francisco, o Vaticano publicou um livro digital com 58 fotos e citações.


Fontes: Santa Sé; Rádio Vaticano


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