Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sexta-feira, 15 de maio de 2015

A VERDADEIRA ERA GLACIAL SERIA UM FUTURO SEM FAMÍLIA


Da entrevista à agência Sir do padre Paolo Gentili, director do Secretariado Nacional para a Pastoral Familiar da Conferência Episcopal Italiana, após o prazo para apresentação das respostas ao questionário para o Sínodo sobre a Família




Por um lado, "emerge a preocupação com o colapso do casamento e das taxas de natalidade, pela dificuldade de explicar aos nossos jovens a beleza do "para sempre", para a confusão que parece caracterizar a vida social marcada pela desorientação e incerteza.
Por outro, existe a necessidade de encontrar um antídoto para o vírus do isolamento.

Só através da geração de 'uma ajuda de família para família' se poderá impedir que uma pequena crise se transforme numa separação.
E isso está a determinar um novo impulso por parte das famílias.

"Uma família que adopta uma família 'pode ser um slogan eficaz para apresentar a determinação com que muitos casais se encarregam de situações difíceis'.

Uma nova realidade, também enfatizaram em várias respostas ao questionário do Sínodo".
"A preocupação mais partilhada é que cada vez mais, na Itália, é provável viver o afecto conjugal sem chegar ao casamento e tendo filhos sem fazer família.
É a ponta de um iceberg que mostra a dificuldade de se casar neste momento histórico.

A verdadeira era glacial seria um futuro sem família.
Isso também levanta a questão de alguns dos nossos esquemas actuais da pastoral juvenil e familiar, o quanto de esforço que colocamos nos caminhos da educação afectiva e a sexualidade.
E como ainda há muito a ser feito."

Quanto às "Famílias feridas", o director do Secretariado Nacional para a Pastoral Familiar considera nas respostas "uma consciência importante: se não vem o julgamento que muitas vezes é percebido na comunidade cristã, nunca verá em luz o acolhimento.
Pelo contrário, "a arte do acompanhamento", mesmo na questão dolorosa da exclusão da Eucaristia, é um bálsamo nas feridas."


Fonte: Pontifício Conselho para a Família


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