Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 6 de junho de 2015

Boletim Paroquial nº 152

Semana de 7 a 14 de Junho de 2015
Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo - Ano B


SOLENIDADE DO SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO
Hoje, Solenidade do Corpo de Cristo, a Igreja coloca diante de nós a Última Ceia, o último encontro de Jesus com os seus discípulos.
Foi um encontro tenso e cheio de contradições.
Judas já tinha decidido atraiçoar Jesus.
Pedro negou-o.
Jesus sabia tudo mas não perdeu a calma nem o sentido de amizade.
Pelo contrário, precisamente nesta Última Ceia instituiu a Eucaristia e realizou o supremo gesto de amor pelos seus.


Os quatro versículos que descrevem a Eucaristia fazem parte de um contexto mais amplo.
Os diversos acontecimentos narrados antes e depois da Eucaristia, ajudam muito a compreender melhor o significado do gesto de Jesus.
Antes do gesto da Eucaristia, Marcos narra a decisão tomada pelas autoridades de matar Jesus, o gesto de fidelidade da mulher anónima que unge Jesus em vista da sua sepultura, o pacto de traição de Judas, a preparação da Páscoa e a indicação de quem será o traidor.
Depois deste gesto segue-se o aviso da fuga por parte de todos, e o anúncio da negação de Pedro.

No decurso da leitura pensemos que estamos com Jesus e os seus discípulos na sala, participando na Última Ceia e procuremos fixara a atenção no que mais nos chama a atenção e toca o coração.


PAPA PRESIDE A MISSA E PROCISSÃO NAS RUAS DE ROMA

Roma, 04 jun 2015 (Ecclesia) - O Papa presidiu hoje à Missa da solenidade litúrgica do Corpo e Sangue de Cristo, conhecida popularmente como ‘Corpo de Deus’, na Basílica de São João de Latrão, denunciando as “idolatrias” contemporâneas.

Francisco disse na sua homilia que “o aparecer, o consumir, o ‘eu’ no centro de tudo” são essas idolatrias que passam também pelo “competir, a arrogância como atitude vencedora, nunca admitindo ter errado ou ter necessidade”.

Tudo isto nos rebaixa, nos torna cristãos medíocres, tépidos, insípidos, pagãos”, alertou, perante centenas de pessoas.

Francisco afirmou que a presença de Cristo, “no sinal do pão e do vinho”, exige que a força do amor “ultrapasse qualquer ferida” e se torne “comunhão com o pobre, ajuda para o fraco, atenção fraterna para os que têm dificuldade em aguentar o peso da vida diária”.

A participação na Eucaristia, prosseguiu, coloca os católicos num caminho de vida que “não admite divisões”.

Desagregamo-nos quando não somos dóceis à Palavra do Senhor, quando não vivemos a fraternidade entre nós, quando corremos para ocupar os lugares da frente, quando não temos a coragem de testemunhar a caridade, quando não somos capazes de oferecer esperança”, advertiu.

O Papa apresentou Jesus como “pão da vida” que causa “espanto” na Igreja, “um espanto que alimenta cada vez mais a contemplação, a adoração, a memória”.

A intervenção aludiu ainda à procissão pelas ruas de Roma, neste dia do Corpo de Deus: “Que possa exprimir o nosso reconhecimento por todo o caminho que Deus nos fez percorrer através do deserto das nossas pobrezas”.

Veneremos no nosso coração os irmãos e irmãs a que foi pedido o sacrifício da vida por fidelidade a Cristo: o seu sangue, unido ao do Senhor, seja penhor de paz e de reconciliação para todo o mundo”, pediu o Papa.

No final da procissão, na Basílica de Santa Maria Maior, Francisco concede a bênção solene a todos os participantes.


CORPO DE DEUS: FIÉIS PARTICIPAM EM MASSA NA SOLENIDADE DA «CENTRALIDADE DA VIDA CRISTû
Procissões realizam-se ao domingo pela terceira vez desde suspensão do feriado

Lisboa, 04 jun 2015 (Ecclesia) – O Pároco de Nossa Senhora de Fátima, responsável pela procissão do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo em Lisboa, explica que esta festa “sublinha a centralidade da vida cristã” e não foi afectada pela suspensão do feriado.

Na parte da procissão, na participação dos fiéis a passagem do feriado não alterou a procissão”, comenta o padre Luís Alberto de Carvalho que destaca o trabalho de mobilização e informação para as pessoas “perceberem a passagem da festa para o domingo seguinte”.

O Patriarcado de Lisboa contextualiza que a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, vulgarmente conhecida por Corpo de Deus, se celebra, normalmente, 60 dias depois da Páscoa, na quinta-feira a seguir ao primeiro domingo depois do Pentecostes.

Neste contexto, a celebração que se assinalava hoje com Dia Santo do Senhor passou para a ser celebrada no domingo seguinte, este ano a 7 de Junho, depois de estabelecido entre o Governo português e a Santa Sé que o feriado em dia de semana seria “suprimido temporariamente, por cinco anos”, ou seja até 2017.

[Este ano] vamos ter uma surpresa. Convidamos de uma forma especial as escolas católicas da cidade e também as catequeses paroquiais para que as crianças integrem o cortejo”, revela o padre Luís Alberto de Carvalho.

O cardeal-patriarca, D. Manuel Clemente, preside à Eucaristia na Sé de Lisboa às 11h30 deste domingo.

Após a celebração o Santíssimo Sacramento é exposto para adoração, entre as 13h00 e as 16h00, e uma hora depois a Solene Procissão do Corpo de Deus vai percorrer diversas ruas da cidade até cerca das 18h30, terminando no Largo da Sé, com a tradicional bênção.

À Agência ECCLESIA, o sacerdote que organiza a procissão há cerca de quatro anos revela que sente que o dia do Corpo de Cristo é “bem vivido pelos cristãos e é evangelizador” porque não se evangeliza “só quando” se fala explicitamente de Jesus mas pelo “testemunho que neste caso é uma presença orante”.

Quando estamos no fim da procissão na Sé vemos muitas pessoas, não houve diminuição de participantes”, observa, recordando que ao longo do cortejo “são bastantes” as pessoas que nas janelas e varandas atiram flores, as que se ajoelham na rua e ainda identificam alguns olhares de pessoas que “são apanhadas de surpresa”.

Para o pároco de Nossa Senhora de Fátima “há um ambiente de oração” na Procissão do Corpo de Deus que “contrasta com a laicidade da cidade”, onde, frisa, destaca-se “o lado orante, não só o número” de participantes.

Esta festa sublinha a centralidade da vida cristã que é o mistério da Eucaristia, o mistério da presença de Jesus sempre, todos os dias na vida de cada um de nós”, sublinha o padre Luís Alberto de Carvalho sobre a manifestação que nasceu na segunda metade do século XIII, com o Papa Urbano IV.

Existem registos da Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo em Lisboa que no século XVII a colocam como a “mais participada”, recorda.

Segundo o sacerdote, sobretudo depois do 25 de Abril de 1974 existiram anos em que esta festa não se realizou, depois foi organizada por diferentes paróquias da cidade e desde que se “centrou” na baixa lisboeta faz o percurso “original”.

Já pensamos em alargar o percurso porque às vezes ainda está a sair da Sé e já está a chegar a cabeça da procissão”, comenta ainda o pároco de Nossa Senhora de Fátima.

AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Terça-feira, dia 9 de Junho, às 19:00 - 7º Dia de Emília de Oliveira Maia
Sábado, dia 13 de Junho, às 10:00 – Encerramento da Catequese, na Igreja
Sábado, dia 13 de Junho, às 17:00
Domingo, dia 14 de Junho, às 9:15

ATENDIMENTO
Terça-feira, das 17:00 às 18:30
Quinta-feira, das 15:00 às 17:00, em São Romão

NOTAS
Nos dias 18 e 19 de Julho vão-se realizar as Jornadas de Verão, em Vilar.
É importante a presença de todos os catequistas.
A paróquia assegura o custo da inscrição.
A formação é fundamental para os catequistas.
A inscrição é feita junto do responsável da catequese.

A Associação Muro de Abrigo informa que se encontram abertas as inscrições para formação dirigida a desempregados.
Os interessados poderão dirigir-se à Muro de Abrigo ou à Junta de Freguesia do Muro para formalizar a sua inscrição. Para mais esclarecimentos contacte 229863333 ou 927809571.

No próximo dia 13 de Junho vai-se realizar uma colheita de sangue na Ascor, das 9 às 12:30, promovida pelo Lions Clube da Trofa.


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