Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 11 de julho de 2015

Boletim Paroquial nº 157

Semana de 12 a 19 de Julho de 2015
15º Domingo do Tempo Comum - Ano B




OS ENVIADOS DE DEUS

A liturgia do 15º Domingo do Tempo Comum recorda-nos que Deus actua no mundo através dos homens e mulheres que Ele chama e envia como testemunhas do seu projecto de salvação.
Esses “enviados” devem ter como grande prioridade a fidelidade ao projecto de Deus e não a defesa dos seus próprios interesses ou privilégios.


A primeira leitura apresenta-nos o exemplo do profeta Amós.
Escolhido, chamado e enviado por Deus, o profeta vive para propor aos homens – com verdade e coerência – os projectos e os sonhos de Deus para o mundo.
Actuando com total liberdade, o profeta não se deixa manipular pelos poderosos nem amordaçar pelos seus próprios interesses pessoais.

A segunda leitura garante-nos que Deus tem um projecto de vida plena, verdadeira e total para cada homem e para cada mulher – um projecto que desde sempre esteve na mente do próprio Deus.
Esse projecto, apresentado aos homens através de Jesus Cristo, exige de cada um de nós uma resposta decidida, total e sem subterfúgios.

No Evangelho, Jesus envia os discípulos em missão. Essa missão – que está no prolongamento da própria missão de Jesus – consiste em anunciar o Reino e em lutar objectivamente contra tudo aquilo que escraviza o homem e que o impede de ser feliz.
Antes da partida dos discípulos, Jesus dá-lhes algumas instruções acerca da forma de realizar a missão… Convida-os especialmente à pobreza, à simplicidade, ao despojamento dos bens materiais.


Equador: PAPA FRANCISCO PROPÔS NOVO PARADIGMA, NA FRONTEIRA ENTRE NORTE E SUL
País abraçou o primeiro Papa sul-americano da história, num clima de festa que levou milhões às ruas de Quito e Guaiaquil

Quito, 08 jul 2015 (Ecclesia) – O Papa encerrou hoje em Quito a sua primeira visita ao Equador, iniciada no domingo, na qual propôs novos paradigmas sociais, económicos e ecológicos, sublinhando a importância da fé para a transformação da sociedade.

Que as realizações alcançadas no progresso e desenvolvimento possam garantir um futuro melhor para todos, prestando especial atenção aos nossos irmãos mais frágeis e às minorias mais vulneráveis, que são a dívida que toda a América Latina ainda tem”, disse, logo à chegada

Num país que evoca a linha imaginária que divide a terra em dois hemisférios, Francisco falou perante milhões de pessoas numa Igreja que quer “construir pontes” e “curar as feridas” provocadas pela exclusão e as desigualdades.

A esperança dum futuro melhor passa por oferecer oportunidades reais aos cidadãos, especialmente aos jovens, criando emprego, com um crescimento económico que chegue a todos e não se fique pelas estatísticas macroeconómicas, com um desenvolvimento sustentável”, sustentou.

Mais de um milhão de pessoas estiveram com o Papa na Missa a que Francisco presidiu em Quito, na qual recordou o “grito de independência” da América Latina e a força revolucionária da fé católica

"Dando-se, o homem volta a encontrar-se a si mesmo com a sua verdadeira identidade de filho de Deus, semelhante ao Pai e, como Ele, doador de vida, irmão de Jesus, de Quem dá testemunho. Isto é evangelizar, esta é a nossa revolução – porque a nossa fé é sempre revolucionária – este é o nosso grito mais profundo e constante”, declarou.

Esta é a segunda visita do Papa Francisco à América Latina, após a viagem ao Brasil em 2013, e a primeira a países de língua hispânica; é também a primeira após a publicação da encíclica ‘Laudato si’

Uma coisa é certa: não podemos continuar a virar costas à nossa realidade, aos nossos irmãos, à nossa mãe terra. Não nos é lícito ignorar o que está a acontecer à nossa volta, como se determinadas situações não existissem ou não tivessem nada a ver com a nossa realidade. Não nos é lícito, mais ainda, não é humano entrar no jogo da cultura do descartável”, defendeu o pontífice argentino.

A nona viagem internacional do pontificado, com passagens por Quito e Guaiaquil, recordou ainda a importância das famílias, na Igreja e na sociedade.

O Papa, primeiro pontífice a visitar o Equador em mais de 30 anos, enviou uma mensagem final ao presidente Rafael Correa, com votos de “solidariedade e fraternidade” na vida do país.

Francisco realiza até ao próximo dia 13 a nona viagem apostólica internacional do pontificado para visitar o Equador, a Bolívia e o Paraguai, contando com a participação de milhões de latino-americanos nas cerimónias presididas pelo primeiro pontífice desta região na história da Igreja Católica.

O Papa percorre 24 730 quilómetros (equivalente a mais de meia volta ao mundo) em sete voos que totalizam cerca de 33 horas.


Vaticano: «NÃO HÁ DESCULPA PARA O TRÁFICO HUMANO»
Observador permanente da Santa Sé para as Nações Unidas diz que tornou-se mais urgente do que nunca defender estas vítimas

Cidade do Vaticano, 09 jul 2015 (Ecclesia) – O observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas em Viena, monsenhor Janusz Urbanczyk, condenou “o tráfico humano como crime contra a humanidade”.

Segundo a Rádio Vaticano, o sacerdote polaco referiu durante a última conferência da “Aliança contra o Tráfico de Pessoas”, convocada pela OSCE, que “não há qualquer justificação ou desculpa para a prática de uma actividade que atropela todo e qualquer sentido de justiça e de direitos humanos”.

Actualmente, inúmeras pessoas, homens, mulheres e crianças são vítimas em todo o mundo de redes organizadas de tráfico humano, quer para fins de exploração sexual quer também laboral.

Janusz Urbanczyk deu conta da forma “profundamente consternada como a Santa Sé e o Papa Francisco têm acompanhado este problema” e o modo como ele se tem “propagado” um pouco por todo o globo.

Apesar dos esforços da comunidade internacional, e das inúmeras medidas que têm ido tomadas, milhões de pessoas de todas as idades continuam a ser privadas da sua liberdade e são forçadas a viver em condições de autêntica escravatura”, apontou o responsável católico, citando também a preocupação do Papa para com os migrantes.

Seja pela prevenção ou pela prestação de apoios, tornou-se mais urgente do que nunca salvaguardar e defender estas vítimas”, acrescentou o observador permanente da Santa Sé na ONU.

Na mesma reunião promovida pela OSCE, ficou claro o empenho do Vaticano em “acolher e defender as vítimas potenciais ou actuais do tráfico humano ou de outras formas de exploração, em todo o mundo”.

De acordo com dados avançados pelo Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, o tráfico humano atinge actualmente cerca de 20 milhões de pessoas.


AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Terça-feira, dia 14 de Julho, às 19:00
Sábado, dia 18 de Julho, às 17:00
Domingo, dia 19 de Julho, às 9:15

ATENDIMENTO
Terça-feira não há atendimento
Quarta e Quinta-feira, das 16:00 às 18:30, em São Romão

NOTAS
Vai-se realizar no próximo Domingo, dia 12 de Julho, pelas 16:00, na Sé do Porto, novas nomeações Diaconais e Sacerdotais.
É dever de todas as Comunidades Cristãs rezar por aqueles que se entregam à causa do sacerdócio.
Rezemos por todos eles, pelas suas famílias e pelas suas comunidades.
E peçamos ao Senhor que continue a enviar trabalhadores para a Sua Messe.

Os ofertórios deste fim de semana (dias 11 e 12) revertem a favor da “Missão Tanzânia 2015”, levada a cabo pelos jovens em colaboração como Sr. Padre Casimiro.
Colabore!


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