Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

CAPAZES DE COMPAIXÃO




Na catequese de ontem o Papa Francisco reflectiu sobre o milagre da multiplicação dos pães
   
   
Recolhendo inspiração no texto de S. Mateus, o Papa recordou que Jesus tinha recebido há pouco a notícia da morte de João Baptista e procura estar só.
A multidão que o seguia vai ao seu encontro e Jesus vendo-a teve compaixão.

Assim era Jesus, sempre com a compaixão. Sempre pensando nos outros”.

Jesus não é frio, não tem um coração frio. Jesus é capaz de se comover”.

Jesus quer chegar a todos, para levar a todos o amor de Deus.
Por isso, faz de cada fiel um servidor da misericórdia”.

Assim, Jesus vê a multidão, sente compaixão, multiplica os pães – e o mesmo faz com a Eucaristia – e nós fiéis que recebemos este dom, somos incentivados por Jesus a levar este serviço aos outros, com a mesma compaixão de Jesus”.

Quando Jesus com a sua compaixão, com o seu amor nos dá uma graça, perdoa os nossos pecados, abraça-nos, ama-nos, nunca faz pela metade.
Tudo! Como aconteceu aqui. Todos se saciaram.
Jesus preenche o nosso coração, a nossa vida, do seu perdão, da sua compaixão”


Resumo da catequese do Papa:

No milagre da multiplicação dos pães, vemos como Jesus, após a morte de João Baptista, busca um lugar deserto para estar a sós.
Porém, quando uma multidão o segue, Ele, movido por compaixão, põe-se ao serviço daquelas pessoas.
A compaixão de Jesus é uma manifestação da sua vontade de estar junto de nós e de nos salvar.

Por isso, querendo que os discípulos participassem da sua compaixão, pediu-lhes que providenciassem comida para aquela gente, demonstrando que uns poucos pães e peixes, com a força da fé e da oração, podiam ser compartilhados pela multidão.

Por outro lado, o gesto de abençoar os pães antes de multiplicá-los é o mesmo que Jesus realiza durante a Última Ceia e que os sacerdotes realizam a cada vez que celebram a Eucaristia.
O relato da multiplicação conclui-se com os discípulos recolhendo os pedaços que sobraram, indicando que agora cabe à Igreja dar continuidade à missão de Jesus: estar ao serviço da vida e da comunhão, sem abandonar nenhum necessitado.


Fontes: Santa Sé; Rádio Vaticano


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