Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 7 de setembro de 2013

Boletim Paroquial nº 65

Semana de 8 a 15 de Setembro 2013
XXIII Domingo do Tempo Comum - ANO C

O CAMINHO DO REINO


 
A liturgia deste domingo convida-nos a tomar consciência de quanto é exigente o caminho do “Reino”.

Optar pelo “Reino” não é escolher um caminho de facilidade, mas sim aceitar percorrer um caminho de renúncia e de dom da vida.

É, sobretudo, o Evangelho que traça as coordenadas do “caminho do discípulo”: é um caminho em que o “Reino” deve ter a primazia sobre as pessoas que amamos, sobre os nossos bens, sobre os nossos próprios interesses e esquemas pessoais.

Quem tomar contacto com esta proposta tem de pensar seriamente se a quer acolher, se tem forças para a acolher… Jesus não admite meios-termos: ou se aceita o “Reino” e se embarca nessa aventura a tempo inteiro e “a fundo perdido”, ou não vale a pena começar algo que não vai levar a lado nenhum (porque não é um caminho que se percorra com hesitações e com “meias tintas”).

A primeira leitura lembra a todos aqueles que não conseguem decidir-se pelo “Reino” que só em Deus é possível encontrar a verdadeira felicidade e o sentido da vida.

Há, portanto, aí, um encorajamento implícito a aderir ao “Reino”: embora exigente, é um caminho que leva à felicidade plena.

A segunda leitura recorda que o amor é o valor fundamental, para todos os que aceitam a dinâmica do “Reino”; só ele permite descobrir a igualdade de todos os homens, filhos do mesmo Pai e irmãos em Cristo.

Aceitar viver na lógica do “Reino” é reconhecer em cada homem um irmão e agir em consequência.


Síria: VATICANO EXORTA COMUNIDADE INTERNACIONAL A PROMOVER «SEM MAIS DEMORAS, INICIATIVAS CLARAS DE PAZ»

Santa Sé reuniu corpo diplomático presente em Roma



Cidade do Vaticano, 5Set2013 (Ecclesia) – O secretário do Vaticano para a Relação com os Estados reuniu-se hoje com o corpo diplomático acreditado junto da Santa Sé para reiterar a posição do Papa relativamente ao conflito armado na Síria.

Numa mensagem publicada pela sala de imprensa da Santa Sé, D. Dominique Mamberti defendeu como “absolutamente prioritário o fim da violência, que continua a semear a morte e a destruição, que ameaça envolver outros países do Médio Oriente e poderá ter consequências imprevisíveis em diversas partes do mundo”.

Ao apelo feito às partes em confronto, para que não se fechem nos seus próprios interesses mas sigam com coragem e convicção a via do encontro e do diálogo, junta-se também outro feito à comunidade internacional, para que promova, sem mais demoras, iniciativas claras para a paz na Síria”, sublinhou o arcebispo.

O encontro convocado pela Secretaria de Estado do Vaticano contou com a presença de 71 embaixadores, aos quais D. Dominique Momberti explicou o significado da vigília de oração e jejum convocada pelo Papa para o próximo sábado.

De acordo com o representante da Santa Sé, “o apelo premente do Papa dá voz ao desejo de paz emanado de todas as partes da terra, do coração de cada homem de boa vontade”.

Num momento da história marcado pela violência e pela guerra, um pouco por todo o planeta, Francisco quer chamar atenção para a situação particularmente grave e delicada do povo sírio, que já viu demasiada dor, sofrimento e destruição”, sublinhou.

Desde que a guerra estalou entre as tropas do regime de Bashar al-Assad e as forças rebeldes, já morreram mais de 110 mil pessoas na Síria e cerca de seis milhões de homens, mulheres e crianças foram obrigadas a deixar as suas casas, tanto para fugirem para fora do país como para buscarem segurança em outras regiões da nação árabe.

No dia 21 de Agosto, mais de 1400 pessoas perderam a vida depois de um ataque alegadamente com armas químicas, levado a cabo pelo governo sírio.

Para D. Dominique Momberti, “diante desta situação ninguém pode ficar em silêncio e a Santa Sé espera que as instituições competentes apurem a verdade dos factos e que os responsáveis prestem contas na justiça”.

Tais actos suscitaram forte reacção no plano internacional” e, da parte do Papa, ficou o repto de que “o caminho para a paz não pode ser feito através das armas” e a convicção de que “há uma justiça de Deus e também uma justiça da história a que ninguém pode escapar”, sustentou.

Para que o futuro da Síria seja salvaguardado, o Vaticano defende “a criação de uma plataforma de entendimento entre Governo e rebeldes, tendo em vista a reconciliação do povo sírio, a preservação da unidade do país e a garantia da sua integridade territorial”.

Sublinha ainda a necessidade dos responsáveis futuros da Síria construírem um país com “lugar para todos, particularmente para as minorias, incluindo os cristãos, que respeite os direitos humanos, a liberdade religiosa” e não compactue com “grupos extremistas” nem com o “terrorismo”.


Vaticano: PAPA DESTACA IMPORTÂNCIA DE UM ESFORÇO ECUMÉNICO QUE «ULTRAPASSE PRECONCEITOS E INTOLERÂNCIAS»

O Papa Francisco encontrou-se com líder da Igreja Ortodoxa Siro-Malancar da Índia, nascida da pregação do apóstolo São Tomé na Ásia



Cidade do Vaticano, 05Set2013 (Ecclesia) – O Papa encontrou-se hoje no Vaticano com o líder da Igreja Ortodoxa Siro-Malancar da Índia e destacou a importância de um esforço ecuménico que “ultrapasse preconceitos e intolerâncias” e dê lugar a uma “cultura de encontro”.

Vamos trabalhar em conjunto, com confiança, pelo dia em que, com a ajuda de Deus, consigamos estar unidos em plena comunhão, junto ao altar do sacrifício de Cristo, na Eucaristia”, disse Francisco a Moran Baselios Marthoma Paulose II.

De acordo com a sala de imprensa da Santa Sé, durante a audiência com a autoridade máxima daquela igreja cristã, nascida da pregação do apóstolo São Tomé na Ásia, o Papa recordou a importância do encontro entre João Paulo II e o Patriarca Baselios Marthoma Mathews I, em 1983.

Nessa altura foi instituída uma Comissão Mista Internacional para o Diálogo entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa Siro-Malancar, que favoreceu a formulação de uma “declaração cristológica comum, em 1990”.

Desde então, as conversações decorrem uma vez por ano em Kerala, no sul da Índia, tanto com membros Igreja Ortodoxa Siro-Malancar como com representantes da Igreja Siro-Ortodoxa Malancar.

Para Francisco, “estes encontros deram origem a um caminho de diálogo que tem produzido frutos significativos”, nomeadamente ao nível da “partilha de locais de culto”, da “concessão mútua de recursos espirituais e até litúrgicos” e da “identificação de novas formas de colaboração diante de desafios sociais e religiosos”.

São Tomé foi convidado a tocar nas chagas de Cristo crucificado e ressuscitado. E é precisamente esta fé que nos une, mesmo que ainda não partilhemos a mesa eucarística, e é esta mesma fé que nos desafia a continuar e a intensificar o esforço ecuménico, rumo à plena comunhão”, salientou.

A Igreja Ortodoxa Siro-Malankar, radicada na Índia, conta actualmente com cerca de 2 milhões e meio de fiéis, 33 bispos e mais de 1700 sacerdotes distribuídos por 30 dioceses.

O encontro entre o Papa e Moran Baselios Marthoma Paulose II inseriu-se numa visita que o líder siro-malancar está a realizar às suas comunidades espalhadas pela Europa.

AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Terça-feira, dia 10 de Setembro, às 19:00 – 30º Dia Ana Isménia Correia Alves
Sábado, dia 14 de Setembro, às 17:00
Domingo, dia 15 de Setembro, às 9:15

ATENDIMENTO
Terça-feira das 17:00 às 18:30

AVISO
Na próxima Terça-feira, dia 10 de Setembro, há reunião para o Conselho Paroquial de Pastoral.
É fundamental a presença de todos os movimentos paroquiais, para planificação do próximo ano pastoral.

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