Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 24 de outubro de 2015

Boletim Paroquial nº 170

Semana de 25 de Outubro a 1 de Novembro de 2015
30º Domingo do Tempo Comum - Ano B

O CONVITE PARA A VIDA VERDADEIRA

A liturgia do 30° Domingo do Tempo Comum fala-nos da preocupação de Deus em que o homem alcance a vida verdadeira e aponta o caminho que é preciso seguir para atingir essa meta.
De acordo com a Palavra de Deus que nos é proposta, o homem chega à vida plena, aderindo a Jesus e acolhendo a proposta de salvação que Ele nos veio apresentar.
   
   
A primeira leitura afirma que, mesmo nos momentos mais dramáticos da caminhada histórica de Israel, quando o Povo parecia privado definitivamente de luz e de liberdade, Deus estava lá, preocupando-se em libertar o seu Povo e em conduzi-lo pela mão, com amor de pai, ao encontro da liberdade e da vida plena.

A segunda leitura apresenta Jesus como o sumo-sacerdote que o Pai chamou e enviou ao mundo a fim de conduzir os homens à comunhão com Deus.
Com esta apresentação, o autor deste texto sugere, antes de mais, o amor de Deus pelo seu Povo; e, em segundo lugar, pede aos crentes que "acreditem" em Jesus - isto é, que escutem atentamente as propostas que Ele veio fazer, que as acolham no coração e que as transformem em gestos concretos de vida.

No Evangelho, o catequista Marcos propõe-nos o caminho de Deus para libertar o homem das trevas e para o fazer nascer para a luz.
Como Bartimeu, o cego, os crentes são convidados a acolher a proposta que Jesus lhes veio trazer, a deixar decididamente a vida velha e a seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida.
Dessa forma, garante-nos Marcos, poderemos passar da escravidão à liberdade, da morte à vida.


Vaticano: PAPA CRITICA «INFLAÇÃO» DE PROMESSAS POR CUMPRIR NAS FAMÍLIAS E NA SOCIEDADE
O Papa Francisco apresenta reflexão sobre valor da fidelidade e da indissolubilidade matrimonial, a poucos dias do fim do Sínodo

Cidade do Vaticano, 21 out 2015 (Ecclesia) – O Papa alertou hoje no Vaticano para as consequências da perda do valor da “fidelidade” às promessas, sublinhando a importância da indissolubilidade matrimonial, a poucos dias do fim do Sínodo sobre a família.

Pensemos nos danos que a inflação de promessas por cumprir, em vários campos, produz na civilização da comunicação global, bem como a indulgência pela infidelidade à palavra dada e aos compromissos assumidos”, advertiu, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, para a audiência pública semanal.

Francisco defendeu a restituição da “honra social” à “fidelidade do amor”, valorizando os “milhões” de homens e mulheres que dão vida ao “fundamento familiar”.

Não é por acaso que este princípio da fidelidade à promessa do amor e da geração está escrito na criação de Deus como uma bênção perene”, acrescentou.

Neste contexto, o Papa disse que a Igreja vê nesta fidelidade para “toda a vida” uma “bênção” com a qual procura aprender, antes de a “ensinar e disciplinar”, tendo como referência a “misericórdia” divina.

O amor pela família humana, na boa e na má sorte, é sempre uma questão de honra para a Igreja. Que Deus nos permita estar à altura desta promessa”, assinalou.

Um dia antes da memória litúrgica de São João Paulo II (1920-2005), “o Papa da família”, Francisco pediu que o santo polaco interceda pelo Sínodo que se conclui este domingo, a fim de que a assembleia “renove em toda a Igreja o sentido do valor inegável do matrimónio indissolúvel e da família saudável, baseada no amor recíproco do homem e da mulher e na graça divina”.

O Papa pediu orações pelos participantes no Sínodo, para que Deus “abençoe o seu trabalho, desenvolvido com fidelidade criativo”.

De improviso, Francisco elogiou os tempos em que bastava um “aperto de mão” para garantir a “fidelidade” às promessas e afirmou que, nas famílias, essa promessa inclui o cuidado com os filhos e com os pais idosos.

Na parte final da audiência, o Papa saudou os peregrinos lusófonos, em particular uma delegação da Comunidade Hebraica de São Paulo, acompanhada pelo cardeal Odilo Scherer.

Esta visita a Roma vos ajude a estar prontos, como Abraão, a sair cada dia para a terra de Deus e do homem, revelando-vos um sinal do amor de Deus por todos os seus filhos. Obrigado”, concluiu.


Sínodo 2015: RESPONSÁVEL PORTUGUÊS AFASTA SUBMISSÃO DA ASSEMBLEIA A «MODELOS ERRADOS»
Trabalhos procuram abrir «novos caminhos» para a acção da Igreja, sublinha D. Antonino Dias

Cidade do Vaticano, 20 out 2015 (Ecclesia) - O presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família da Igreja Católica em Portugal, D. Antonino Dias, rejeitou as críticas de quem vê nos trabalhos do Sínodo dos Bispos sobre a família, no Vaticano, uma cedência em questões doutrinais.

A Igreja não se pode deixar condicionar por modelos errados de pensamento e acção ou por sentimentos de falsa compaixão, ferindo a verdade e a justiça. Não pode aplaudir quem queira promover os pecados e os vícios a direitos humanos. Não pode prometer o que não pode dar”, escreve o bispo de Portalegre-Castelo Branco, num texto divulgado através da página da diocese na internet.

Para o prelado, um dos dois delegados da Conferência Episcopal Portuguesa na 14ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo, os bispos são chamados “com humildade e espírito de serviço colegial” a partilhar com o Papa o que pensam “sobre os desafios, a vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo, tendo também em conta o que as Igrejas particulares disseram”.

Tudo é, sem dúvida, de uma riqueza e diversidade extraordinárias, riqueza partilhada em espírito de grande colaboração, sem levantar muros mas rasgando horizontes e procurando abrir novos caminhos de acção pastoral”, revela.

Segundo o bispo de Portalegre-Castelo Branco, as diferenças culturais e de sensibilidade são “mais convergentes e complementares do que discordantes ou contrapostas”.

Tudo quanto se partilhou e irá partilhar nestes dias que faltam para o final do Sínodo, será apresentado ao Santo Padre para que ele tome as medidas que lhe aprouver e fale a toda a Igreja com conhecimento do que a mesma Igreja, espalhada por todo o mundo, pensa, vive e, na prática, faz”, acrescenta.

O presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família realça a “complexidade” do tema debatido no Sínodo, face às “dificuldades culturais e sociais que a família enfrenta”.

Os participantes estão hoje “muito mais conscientes estamos do valor e importância da família, constituída por um homem e uma mulher e aberta aos filhos, para o progresso e humanização da sociedade”, prossegue.

Os trabalhos dos chamados círculos menores chegaram hoje ao fim e esta tarde vão ser apresentados os relatórios dos 13 grupos, com propostas para a redacção do relatório final, cuja votação está marcada para a tarde de sábado, penúltimo dia do Sínodo de 2015.


AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Terça-feira, dia 27 de Outubro, às 19:00
Sábado, dia 31 de Outubro, às 17:00
Domingo, dia 1 de Novembro, às 09:15Solenidade de todos os Santos
Segunda-feira, dia 2 de Novembro, às 20:00 - Comemoração de todos os Fiéis Defuntos, seguida de procissão ao cemitério

ATENDIMENTO
Feito pelo Pároco:
Terça e Quarta-feira não há atendimento.
Quinta-feira das 16:00 às 18:45 na Residência Paroquial de S. Romão.
Atendimento pelo Cartório:
Sábado das 10:00 às 12:00 na Residência Paroquial de S. Romão.

NOTAS
Na próxima Quarta-feira, dia 28, pelas 21:00, há Encontro Vicarial para os Ministros Extraordinários da Comunhão, em Macieira da Maia (Vila do Conde).

A Muro de Abrigo realiza um Jantar de S. Martinho, no dia 7 de Novembro, pelas 20:00, na Escola EB1 do Muro.

Quem estiver interessado em ser voluntário na campanha do Banco Alimentar no Jumbo do Mar-shopping, deve dirigir-se à Muro de Abrigo.


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