Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Sínodo da Família: IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA PARA O PROGRESSO E HUMANIZAÇÃO DA SOCIEDADE

D. Antonino Dias, Bispo da Diocese de Portalegre–Castelo Branco e presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família, na sua mensagem de ontem à Diocese, referiu-se à importância da família para o progresso e humanização da sociedade e afirmou que a Igreja não pode prometer o que não pode dar
   
   
Transcrição da mensagem de D. Antonino:


Tenho dado algumas notícias do Sínodo, mais sobre a sequência dos seus trabalhos do que daquilo que por cá se vai dizendo.
Agradeço os comentários e as partilhas que muitos dos meus amigos, no facebook, fizeram ao que fui noticiando.

Como sabem, o que por cá se tem dito, nas Congregações Gerais e nos Círculos Menores, não é definitivo nem oficial.
Não viemos para fazer isso.
Viemos, com humildade e espírito de serviço colegial, a convite do Santo Padre, para partilhar o que pensamos, sentimos, vemos e auguramos sobre os desafios, a vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo, tendo também em conta o que as Igrejas particulares disseram.

E tudo é, sem dúvida, de uma riqueza e diversidade extraordinárias, riqueza partilhada em espírito de grande colaboração, sem levantar muros mas rasgando horizontes e procurando abrir novos caminhos de acção pastoral.
As diferenças culturais e distintas sensibilidades são mais convergentes e complementares do que discordantes ou contrapostas.
Mas tudo quanto se partilhou e irá partilhar nestes dias que faltam para o final do Sínodo, será apresentado ao Santo Padre para que ele tome as medidas que lhe aprouver e fale a toda a Igreja com conhecimento do que a mesma Igreja, espalhada por todo o mundo, pensa, vive e, na prática, faz.
Acolherá, com certeza, com muita delicadeza e atenção, tudo quanto lhe é dito.
Dirá, porém, como Pastor da Igreja Universal, o que, com a presença e acção do Espírito Santo, discernir e lhe parecer melhor para o bem da Igreja e, no caso, para o bem da família e da própria comunidade humana.

É evidente que a Igreja não se pode deixar condicionar por modelos errados de pensamento e acção ou por sentimentos de falsa compaixão, ferindo a verdade e a justiça.
Não pode aplaudir quem queira promover os pecados e os vícios a direitos humanos.
Não pode prometer o que não pode dar.
Mas tem a obrigação de, em fidelidade ao Evangelho, o interpretar e anunciar em cada tempo, com beleza e encanto, de forma a provocar e facilitar que cada pessoa possa ter um encontro pessoal com Jesus Cristo, caminho, verdade e vida, para que O siga com alegria e esperança.

Temos olhado para a família em toda a sua complexidade, nas suas luzes e sombras, procurando iluminar as sombras e aplaudir as luzes.
E se estamos conscientes das dificuldades culturais e sociais que a família enfrenta, muito mais conscientes estamos do valor e importância da família, constituída por um homem e uma mulher e aberta aos filhos, para o progresso e humanização da sociedade.

Hoje, de manhã e de tarde, tivemos trabalho de grupos.
Amanhã, de manhã, dia 20, voltaremos ao trabalho de grupos.
De tarde, terá lugar a XIV Congregação Geral.

D. Antonino Dias


Fonte: Diocese de Portalegre–Castelo Branco


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