Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

1 DE JANEIRO: DIA MUNDIAL DA PAZ


Vence a indiferença e conquista a paz

é o lema do Santo Padre para este 49º Dia Mundial da Paz
   
   
Na mensagem do Papa Francisco para a celebração do dia Mundial da Paz deste ano, o Papa Francisco refere que a paz:
é dom de Deus e trabalho dos homens; a paz é dom de Deus, mas confiado a todos os homens e a todas as mulheres, que são chamados a realizá-lo.


Os vários pontos abordados pelo Santo Padre na sua mensagem:

Conservar as razões da esperança

Variadas são as razões para crer na capacidade que a humanidade tem de agir, conjunta e solidariamente, reconhecendo a própria interligação e interdependência e tendo a peito os membros mais frágeis e a salvaguarda do bem comum.

Algumas formas de indiferença

Há quem esteja bem informado, ouça o rádio, leia os jornais ou veja programas de televisão, mas fá-lo de maneira entorpecida, quase numa condição de rendição: estas pessoas conhecem vagamente os dramas que afligem a humanidade, mas não se sentem envolvidas, não vivem a compaixão.
Este é o comportamento de quem sabe, mas mantém o olhar, o pensamento e a acção voltados para si mesmo.

A paz ameaçada pela indiferença globalizada

a indiferença e consequente desinteresse constituem uma grave falta ao dever que cada pessoa tem de contribuir – na medida das suas capacidades e da função que desempenha na sociedade – para o bem comum, especialmente para a paz, que é um dos bens mais preciosos da humanidade.

Da indiferença à misericórdia: a conversão do coração

a solidariedade constitui a atitude moral e social que melhor dá resposta à tomada de consciência das chagas do nosso tempo e da inegável interdependência que se verifica cada vez mais, especialmente num mundo globalizado, entre a vida do indivíduo e da sua comunidade num determinado lugar e a de outros homens e mulheres no resto do mundo.

Fomentar uma cultura de solidariedade e misericórdia para se vencer a indiferença

A solidariedade como virtude moral e comportamento social, fruto da conversão pessoal, requer empenho por parte duma multiplicidade de sujeitos que detêm responsabilidades de carácter educativo e formativo.
  • as famílias;
  • os educadores e formadores;
  • os agentes culturais e dos meios de comunicação social.

A paz, fruto duma cultura de solidariedade, misericórdia e compaixão

Conscientes da ameaça duma globalização da indiferença, não podemos deixar de reconhecer que, no cenário acima descrito, inserem-se também numerosas iniciativas e acções positivas que testemunham a compaixão, a misericórdia e a solidariedade de que o homem é capaz.
Quero recordar alguns exemplos de louvável empenho, que demonstram como cada um pode vencer a indiferença, quando opta por não afastar o olhar do seu próximo, e constituem passos salutares no caminho rumo a uma sociedade mais humana.
  • as organizações não-governamentais e grupos sócio-caritativos;
  • os jornalistas e fotógrafos, que informam a opinião pública sobre as situações difíceis que interpelam as consciências;
  • as famílias, no meio de inúmeras dificuldades laborais e sociais;
  • os jovens que se unem para realizar projectos de solidariedade.

A paz, sob o signo do Jubileu da Misericórdia

No espírito do Jubileu da Misericórdia, cada um é chamado a reconhecer como se manifesta a indiferença na sua vida e a adoptar um compromisso concreto que contribua para melhorar a realidade onde vive, a começar pela própria família, a vizinhança ou o ambiente de trabalho.

Nesta perspectiva, desejo dirigir um tríplice apelo:
  • apelo a abster-se de arrastar os outros povos para conflitos ou guerras que destroem não só as suas riquezas materiais, culturais e sociais, mas também – e por longo tempo – a sua integridade moral e espiritual;
  • apelo ao cancelamento ou gestão sustentável da dívida internacional dos Estados mais pobres;
  • apelo à adopção de políticas de cooperação que, em vez de submeter à ditadura dalgumas ideologias, sejam respeitadoras dos valores das populações locais e, de maneira nenhuma, lesem o direito fundamental e inalienável dos nascituros à vida.


O texto integral da mensagem do Papa Francisco para a celebração do dia Mundial da Paz 2016


Fonte: Santa Sé


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