Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 25 de maio de 2016

A ORAÇÃO AJUDA A CONSERVAR A FÉ EM DEUS






A catequese do Papa Francisco nesta manhã foi sobre a oração como fonte de misericórdia reflectindo sobre a parábola da viúva e do juiz iníquo
   
   
A parábola da viúva e do juiz iníquo (capítulo 18 do Evangelho de S. Lucas) ensina-nos a necessidade de rezar sempre, sem cessar – disse o Papa.
O juiz da parábola, que não temia Deus e era uma pessoa sem escrúpulos, perante a insistência da pobre viúva, que não tinha mais ninguém no mundo, acaba tendo que fazer justiça – observou o Santo Padre.

A oração não é uma varinha mágica; ela é uma ajuda para conservar a fé em Deus, confiando n’Ele mesmo quando não compreendemos a sua vontade”


No final da Audiência o Santo Padre fez um apelo pelas crianças desaparecidas cujo Dia Internacional se celebra neste dia 25 de Maio.
O Papa afirmou ser um “dever de todos proteger as crianças”:

Desejo que as autoridades civis e religiosas possam agitar e sensibilizar as consciências, para evitar a indiferença perante o desconforto das crianças sozinhas, exploradas e afastadas das suas famílias e do seu contexto social, crianças que não podem crescer serenamente e olhar com esperança o futuro.
Convido todos à oração por forma que a cada uma delas seja restituído o afecto dos seus entes queridos”


Antes da bênção final o Papa Francisco recordou os recentes atentados terroristas na Síria.
O Santo Padre exortou todos à oração:

Exorto todos a rezar ao Pai Misericordioso, a rezar a Nossa Senhora por forma a que dê o repouso eterno às vítimas, a consolação aos familiares e converta o coração dos que semeiam morte e destruição.”


O resumo da catequese de hoje:

A parábola da viúva e do juiz iníquo ensina-nos a necessidade de rezar sempre, sem cessar.
O juiz da parábola, que não temia Deus e era uma pessoa sem escrúpulos, dada a insistência da pobre viúva, que não tinha mais ninguém no mundo, acaba tendo que fazer justiça.

Com essa imagem, Jesus ensina que, se até um juiz não escrupuloso se dobrou à insistência da viúva, muito mais fará Deus que não deixará de escutar prontamente as nossas orações.
Contudo, o facto de que sempre nos escute na oração, não significa que Deus faça tudo no tempo e no modo que nós gostaríamos.
A oração não é uma varinha mágica; ela é uma ajuda para conservar a fé em Deus, confiando n’Ele mesmo quando não compreendemos a sua vontade.
De facto, a oração transforma o nosso desejo e modela-o segundo a vontade de Deus, seja ela qual for, pois, rezando, aspiramos em primeiro lugar à união com Deus, que é o Amor misericordioso.


Fontes: Santa Sé; Rádio Vaticano


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