Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quinta-feira, 30 de junho de 2016

A MISERICÓRDIA SEM OBRAS ESTÁ MORTA EM SI MESMA



Porque ontem foi a Solenidade dos Padroeiros de Roma, S. Pedro e S. Paulo, a habitual catequese das Quartas-feiras realizou-se esta manhã
   
   
Na sua catequese o Santo Padre falou sobre as obras de misericórdia.

Partindo do Evangelho de S. Mateus (25, 31-46) o Papa Francisco disse que neste Ano Santo da Misericórdia devemos perguntar se para nós misericórdia é uma palavra abstracta ou um estilo de vida.

Segundo o Santo Padre as obras de misericórdia são acima de tudo o testemunho concreto de quem se sabe objecto do amor misericordioso de Deus.
O Papa Francisco foi claro, parafraseando o apóstolo S. Tiago:

a misericórdia sem obras está morta em si mesma”.

Referindo-se à necessidade de ir ao encontro de todo aquele que precisa, a propósito da multiplicação de novas formas de pobreza material e espiritual, o Santo Padre voltou a repetir uma sua forte expressão:

Quem não vive para servir, não serve para viver.”


Resumo da catequese do Santo Padre:

Neste Ano Jubilar somos convidados a perguntar-nos se para nós a misericórdia é uma palavra abstracta ou um verdadeiro estilo de vida, ou seja, se mais do que falar, procuramos viver as obras de misericórdia.

Tais obras são acima de tudo o testemunho concreto de quem se sabe objecto do amor misericordioso de Deus.
Por isso, é preciso estar atentos para não cair na indiferença, pois a verdadeira misericórdia tem olhos para ver, ouvidos para escutar e mãos para ajudar àqueles que precisam, sobretudo os mais pequeninos com quem Jesus quis se identificar.
Hoje, com o multiplicar-se de novas formas de pobreza material e espiritual, é preciso dar espaço à criatividade da caridade para ir ao encontro de todo aquele que precisa.

O Santo Padre também comentou sobre a sua recente viagem à Arménia, nação que abraçou o cristianismo já no início do século quarto e que ao longo da história testemunhou a sua fé em Cristo, mesmo com o derramamento de sangue.
Esta viagem quis reforçar a nossa comunhão fraterna para que como cristãos possamos ser fermento de uma sociedade mais justa e solidária.


Fontes: Santa Sé; Rádio Vaticano


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