Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

terça-feira, 2 de agosto de 2016

LITURGIA - OS CÂNTICOS NÃO SÃO PARA “ANIMAR A MALTA”

O director do Secretariado Nacional de Liturgia afirmou que as celebrações de bonecos e palhaços em movimento têm os dias contados”, os cânticos não são para “animar a malta” e a transmissão de celebrações não é “espectáculo”
   
   
A Liturgia cume e fonte da misericórdia” foi o tema do 42º Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica, que decorreu na passada semana entre os dias 25 e 29 de Julho, onde mais de mil participantes estudaram o tema da misericórdia e celebraram activamente os diferentes actos litúrgicos do dia.


Na intervenção de encerramento, director do Secretariado Nacional de Liturgia (SNL), padre Pedro Lourenço Ferreira, disse que a “transmissão de celebrações interessadas no espectáculo são contrárias ao espírito da liturgia” uma vez que “podem alimentar a crença, mas não servem a causa da evangelização e da fé”.

Para o director do SNL “as celebrações de bonecos e palhaços em movimento têm os dias contados, porque não procedem nem conduzem a Cristo crucificado” e os cânticos que servem para “divertir o pessoal” acabam “por espantar os fiéis”.

Referiu que “a cultura litúrgica é mais um culto, cuja prática também se aprende” e que “requer muitos conhecimentos e ensaios”.

A mensagem de Fátima resume o espírito da liturgia: penitência e oração. Ambas devem andar juntar. Os problemas e as dificuldades da prática litúrgica podem resumir-se à difícil convivência entre a penitência e a oração”.

Para o padre Pedro Lourenço Ferreira, “oração e vida regalada são incompatíveis” e “liturgia e diversão não podem conviver”, porque a liturgia “é a obra da redenção e a redenção realizou-se de uma vez por todas na cruz”.

A caridade bem entendida começa na nossa casa.
Aceitámos o convite à penitência e à confissão dos pecados e atravessámos a porta santa para sermos configurados com o Santo que nos quer santos como Ele é santo.
Praticámos a misericórdia com a oração pelos vivos e pelos defuntos, pelos presentes e pelos ausentes, pelos amigos e os pelos inimigos”.

A liturgia da Igreja é a actividade mais urgente do tempo presente.
A liturgia une o tempo à eternidade, eleva a terra e abaixa o céu, estabelece comunhão entre os santos e os pecadores”.



Há que fazer «da vida liturgia e da liturgia vida» - D. José Cordeiro:




Informação e entrevista ao padre António Cartageno sobre o Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica:



Fonte: Agência Ecclesia

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