Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quinta-feira, 11 de maio de 2017

MARIA É MÃE DA ESPERANÇA





Na sua catequese desta Quarta-feira, o Papa Francisco falou de Maria, Mãe da esperança
 
 

O Papa continuou a sua catequese sobre a esperança cristã que tem vindo a desenvolver, detendo-se hoje sobre Maria, Mãe da esperança.
A vida de Maria, disse o Papa, não foi nunca fácil.
Já de início não era simples para ela responder com um sim ao convite do anjo a ser Mãe do Filho de Deus.
No entanto, ela respondeu com coragem, embora não soubesse o destino que a esperava.

É uma mulher que escuta, frisou o Papa Francisco:

Não vos esqueçais de que há sempre uma grande relação entre a esperança e a escuta, e Maria é a mulher da escuta, que acolhe a existência assim como ela se entrega a nós, com os seus dias felizes, mas também com as suas tragédias que jamais gostaríamos de ter cruzado”

Depois, recordou ainda o Santo Padre na sua catequese mariana, voltaremos a encontrar Maria no primeiro dia da Igreja, ela, mãe da esperança, no meio daquela comunidade de discípulos tão frágeis.

Por isso todos a amámos como Mãe.
Não somos órfãos: temos uma Mãe no Céu: é a Santa Mãe de Deus.”


Resumo da catequese do Santo Padre:

Hoje os nossos olhos fixam-se em Maria, Mãe da Esperança.
No caminho da sua maternidade, teve de atravessar mais do que uma noite.
Jovem ainda, responde «sim» à proposta que o Anjo Gabriel lhe faz de ser a mãe do Filho de Deus, embora nada soubesse do destino que A esperava.
Mas Ela não é uma mulher que se deprima face às incertezas da vida; nem é uma mulher que proteste e Se lamente contra a sorte que muitas vezes se Lhe apresenta hostil.
Pelo contrário, é uma mulher que aceita a vida como vem, com os seus dias felizes mas também com as suas tragédias.

Pensemos na noite mais escura de Maria: a crucifixão do seu Filho, quando boa parte dos amigos O abandonou.
As mães nunca desistem, nem abandonam.
Maria está ao pé da cruz, como estará sempre que for preciso manter uma candeia acesa na noite escura.
Nem Ela mesma conhecia o destino de ressurreição que o seu Filho, naquele momento, estava a criar para todos nós.
Encontrá-La-emos depois no Pentecostes, no primeiro dia da Igreja, como Mãe da Esperança no meio daquela comunidade de discípulos tão frágeis: um tinha negado o Mestre, muitos tinham fugido, todos estavam cheios de medo.
Simplesmente Maria estava lá no seu modo normal de ser, como se fosse algo natural: a Igreja primitiva, envolvida pela luz da Ressurreição, mas também pela incerteza e o medo dos primeiros passos a dar no mundo.
Maria ensina-nos a esperar, quando tudo parece sem sentido.
Por isso, todos nós A amamos como Mãe.


No final da audiência, dirigindo-se aos peregrinos, referiu-se à peregrinação a Fátima:

Sexta-feira e Sábado próximos, se Deus quiser, irei como peregrino a Fátima, para confiar a Nossa Senhora as sortes temporais e eternas da humanidade e suplicar sobre os seus caminhos as bênçãos do Céu.
Peço a todos que me acompanhem, como peregrinos da esperança e da paz: as vossas mãos em prece continuem a sustentar as minhas.

Oxalá a maior e a melhor das Mães vele por cada um de vós, ao longo de todos os vossos dias até à eternidade!”




Fontes: Santa Sé; Rádio Vaticano; L'Osservatore Romano; Centro Televisivo do Vaticano

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