Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

VIVE, AMA, SONHA E ACREDITA




O fulcro da mensagem da catequese de ontem do Papa Francisco ao retomar o tema da esperança

   
   
Falou da “educação à esperança” e proferiu uma série de exortações úteis, sobretudo para os jovens e adolescentes.

A primeira delas é “não te rendas às trevas”.

O primeiro inimigo a combater, sublinhou o Papa Francisco, não está fora de ti, mas dentro.
Portanto, não dês espaço aos pensamentos negativos; a luta que conduzimos aqui não é inútil, no fim da existência não nos espera o naufrágio: em nós palpita algo de absoluto.

Deus não desilude.
Tudo nasce para florescer numa eterna primavera”.

E o Papa exortou:

Onde quer que estejas, constrói!
Se estiveres no chão, levanta-te!
Se estiveres sentado, coloca-te em caminho!
Se o tédio te paralisa, realiza obras de bem!
Se estiveres desmoralizado, pede que o Espírito Santo possa preencher o teu vazio.”

O Pontífice prosseguiu convidando a actuar a paz no meio dos homens e a não ouvir a voz de quem espalha ódio e divisão.
Por mais diferente que sejam, as pessoas foram criadas para viverem juntas:

ama os seres humanos.
Cada criança que nasce é a promessa duma vida que, mais uma vez, se demonstra mais forte do que a morte”.

Jesus entregou-nos uma luz que brilha nas trevas: protege-a.
Esta chama única é a maior riqueza confiada à tua vida.”

Outra exortação dirigida aos jovens é sonhar:

Sonha, não tenhas medo de sonhar, sonha um mundo que ainda não se vê, mas que certamente chegará”.

Os homens que cultivaram esperanças são também os que venceram a escravidão e promoveram melhores condições de vida sobre a terra.

Sê responsável por este mundo e pela vida de cada homem.”

Toda a injustiça contra um pobre é uma ferida aberta.
A vida não acaba com a sua existência, neste mundo virão outras gerações recordou o Papa Francisco.

Outro convite é pedir a Deus o dom da coragem.

O nosso inimigo mais insidioso nada pode contra a fé.
Se um dia o medo te tomar, pensa simplesmente que Jesus vive em ti.
Tem sempre a coragem da verdade”.

Cultiva os ideais – aconselhou ainda o Papa –; vive por algo que supere o homem.
Se errar, levante-te: nada é mais humano do que cometer erros.
O Filho de Deus não veio para os saudáveis, mas para os doentes.



Resumo da catequese do Papa Francisco, Audiência Geral, 20 de Setembro de 2017:

A catequese de hoje pretende «educar para a esperança», desenvolvendo-se sob a forma dum colóquio directo com um «tu», um jovem, uma pessoa qualquer disposta a aprender: Vive, ama, acredita.
E, com a graça de Deus, nunca desesperes.
Vive para algo que está acima de ti: cultiva ideais.
E se um dia estes ideais te custarem sacrifício, não deixes de trazê-los no coração; a fidelidade obtém tudo.
Nos contrastes, sê paciente: um dia descobrirás que cada um é depositário de um fragmento da verdade.
Ama as pessoas; ama-as uma a uma.
Respeita o caminho de todos, seja ele linear ou enviesado, porque cada um tem a sua história a contar.
Cada criança que nasce é a promessa duma vida que de novo se demonstrou mais forte do que a morte.
E cada amor que desponta é uma força de transformação que aspira à felicidade.
Sente-te responsável por este mundo e pela vida de cada ser humano.
Cada injustiça contra um pobre é uma ferida aberta na humanidade e diminui a tua própria dignidade.
Sonha um mundo que ainda não se vê, mas de certeza chegará.
A vida não está circunscrita à tua existência e, neste mundo, à tua geração sucederão outras gerações.
A esperança crê na existência duma criação que se prolonga até à sua realização definitiva, quando Deus for tudo em todos.
Não penses que, no fim da existência, nos espere o naufrágio; em nós, palpita uma semente de absoluto.
Deus não decepciona: se colocou uma esperança nos nossos corações, não foi para coarctá-la com contínuas frustrações.
Tudo nasce para florir numa eterna primavera.
Confia em Deus Criador, confia no Espírito Santo que tudo move para o bem, confia no abraço de Cristo que espera cada pessoa no fim da sua existência.


Fontes: Santa Sé; Rádio Vaticano


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