Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

INTENÇÃO DE ORAÇÃO DO PAPA PARA O MÊS DE NOVEMBRO

INTENÇÃO DE ORAÇÃO PELA EVANGELIZAÇÃO:
Testemunhar o Evangelho na Ásia
   
   
Intenção pela Evangelização:
Pelos cristãos na Ásia, para que, testemunhando o Evangelho com palavras e obras, favoreçam o diálogo, a paz e a compreensão recíproca, sobretudo com aqueles que pertencem a outras religiões.


Agradeço a oportunidade de tomar parte neste encontro, que congrega, entre outras, as quatro maiores comunidades religiosas que são parte integrante da vida do Sri Lanka: budismo, hinduísmo, islamismo e cristianismo. […]

No Concílio Vaticano II, a Igreja Católica declarou o seu profundo e duradouro respeito pelas outras religiões.
Afirma ela que «nada rejeita do que nessas religiões existe de verdadeiro e santo.
Olha com sincero respeito esses modos de agir e viver, esses preceitos e doutrinas» (Nostra aetate, 2).
Pela minha parte, desejo reafirmar o sincero respeito da Igreja por vós, vossas tradições e crenças.

É neste espírito de respeito que a Igreja Católica deseja cooperar convosco e com todas as pessoas de boa vontade na busca da prosperidade para todos os srilanqueses.
Espero que a minha visita ajude a encorajar e aprofundar as várias formas de cooperação inter-religiosa e ecuménica que têm sido empreendidas nos anos recentes.

Estas louváveis iniciativas proporcionaram oportunidades de diálogo, que é essencial se nos quisermos conhecer, compreender e respeitar uns aos outros.
Mas, como ensina a experiência, para que tal diálogo e encontro sejam eficazes, devem fundar-se numa apresentação completa e franca das nossas respectivas convicções.
É certo que esse diálogo fará ressaltar como são diferentes as nossas crenças, tradições e práticas; mas, se formos honestos ao apresentar as nossas convicções, seremos capazes de ver mais claramente aquilo que temos em comum e abrir-se-ão novos caminhos para a mútua estima e cooperação e, seguramente, para a amizade.

Tais progressos nas relações inter-religiosas e ecuménicas assumem um significado particular e urgente no Sri Lanka.
Durante muitos anos, os homens e mulheres deste país foram vítimas de contenda civil e de violência.
O que é necessário agora são a cura e a unidade, não mais conflitos nem divisões.
Por certo, a promoção da cura e da unidade é um nobre compromisso que incumbe sobre quantos têm a peito o bem da nação e, na verdade, da família humana inteira.
Espero que a cooperação inter-religiosa e ecuménica prove que os homens e as mulheres não têm de esquecer a própria identidade, tanto étnica como religiosa, para viverem em harmonia com os seus irmãos e irmãs.

Há tantas maneiras de os seguidores das diferentes religiões levarem a cabo tal serviço.
Inúmeras são as necessidades a acudir com o bálsamo sanador da solidariedade fraterna.
Penso de modo particular nas necessidades materiais e espirituais dos pobres, dos indigentes, de quantos esperam ansiosamente por uma palavra de consolação e de esperança.
Penso aqui também em tantas famílias que continuam a chorar a perda dos seus entes queridos.

Sobretudo neste momento da história da vossa nação há tantas pessoas de boa vontade que procuram reconstruir os fundamentos morais do conjunto da sociedade.
Que o crescente espírito de cooperação entre os líderes das diferentes comunidades religiosas encontre expressão num compromisso que ponha a reconciliação de todos os srilanqueses no centro de qualquer esforço para renovar a sociedade e as suas instituições.
A bem da paz, não se deve permitir que se abuse das crenças para a causa da violência ou da guerra.
Devemos ser claros e inequívocos ao desafiar as nossas comunidades a viverem plenamente os princípios da paz e da coexistência, que se encontram em cada religião, e denunciar actos de violência sempre que são cometidos.

Queridos amigos, de novo vos agradeço pela generosa recepção e pela vossa atenção.
Que este encontro fraterno nos confirme a todos nos esforços por viver em harmonia e espalhar as bênçãos da paz.

ENCONTRO INTER-RELIGIOSO E ECUMÉNICO NO SRI LANKA
DISCURSO DO SANTO PADRE FRANCISCO
13 de Janeiro de 2015


ORAÇÃO

Deus, nosso Pai,
que nos ensinas a viver a fé
na coerência entre as nossas palavras e as nossas obras,
entre aquilo que professamos e aquilo que vivemos.

Ajuda-nos a viver radicalmente o espírito do Pai-Nosso,
em que nos damos conta que todos somos irmãos
e, por isso, convidados à partilha e ao diálogo.

Neste mês em particular,
pedimos-te pelos cristãos na Ásia,
que em muitos países são uma minoria,
para que sejam sempre criadores de pontes
entre as diversas tradições religiosas nas sociedades em que vivem,
testemunhando a caridade do Evangelho através da sua vida.



DESAFIOS PARA O MÊS

  • Rezar pelos cristãos na Ásia, em particular nos países em que são minorias, para que lhes seja sempre reconhecida a liberdade religiosa e a paz.
  • Procurar conhecer melhor a realidade do Cristianismo na Ásia, a sua diversidade e riqueza, em particular o entusiasmo evangélico destas Igrejas mais jovens.
  • No próprio ambiente, procurar conhecer pessoas de tradições religiosas diferentes, conhecer os seus hábitos, acções e estabelecer boas relações, que levem a alguma cooperação para bem da sociedade.




O VÍDEO DO PAPA – Testemunhar o Evangelho na Ásia


Peçamos pelos cristãos da Ásia, para que favoreçam o diálogo, a paz e a compreensão mútua, especialmente com aqueles que pertencem a outras religiões.
Papa Francisco - Novembro 2017


O que mais me impressiona da Ásia é a variedade de seus povos, herdeiros de antigas culturas, religiões e tradições.
Neste continente onde a Igreja é uma minoria, o desafio é apaixonante.

Devemos promover o diálogo entre religiões e culturas.
O diálogo é uma parte essencial da missão da Igreja na Ásia.

Peçamos pelos cristãos da Ásia, para que favoreçam o diálogo, a paz e a compreensão mútua, especialmente com aqueles que pertencem a outras religiões.


Fontes: Apostolado da Oração; Rede Mundial de Oração do Papa


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